Shows de Caetano reacendem polêmica sobre plateia em pé ou sentada na Concha Acústica

Com informações do Correio24Horas

A tríade de shows do cantor e compositor Caetano Veloso em Salvador reacendeu as discussões sobre a plateia ficar em pé ou sentada na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, que tem capacidade para cinco mil pessoas. No primeiro show, na sexta-feira (15), Caetano disse que não sabia resolver o problema de visibilidade quando parte do público resolve ficar em pé. Na última apresentação, realizada neste domingo (18), no entanto, a sensação foi de que o debate acabou pacificado entre os fãs do cantor.

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O show teve início às 19 horas, mas, antes disso, parte do público logo se direcionou para a parte em frente ao palco, onde permaneceram de pé. As dezenas de pessoas, em sua maioria jovens, obedeceram aos pedidos de “senta”, que logo foram ecoados por quem estava no meio da plateia.

Sentado, o público que lotou a Concha apreciou o show com moderação até que a música da vez fosse Reconvexo. Os passos de dança do próprio Caetano foram como um convite irrecusável para que todos se levantassem e sambassem juntos. A euforia, no entanto, durou pouco e logo após a canção Leaozinho, os gritos de “senta” voltaram a ser ouvidos pela plateia que, mais uma vez, obedeceu.

Os pontos de vista contrários dividem os fãs. Enquanto pessoas como Bernardo César Maia, de 17 anos, que assistia ao show de Caetano pela primeira vez, desejava curtir a apresentação em pé, outros preferem a comodidade de ficar sentado. “Eu acho muito melhor ficar de pé, a gente aproveita muito mais”, disse o jovem. Bernardo foi um dos que obedeceu os gritos de quem estava no fundo e se sentou tão logo Caetano subiu no palco.

Lucimar Reis, de 60 anos, por outro lado, é do time dos sentados. “Acho que se dá para todo mundo se sentar, seria melhor se todos ficassem. Assim ninguém é incomodado”, falou. Já Suzana Goes, 62, que estava ao lado, se mostrou cansada da polêmica. “Quem vem à Concha está acostumado com isso. Ora levanta, ora de pé. O importante é curtir o show”, disse.

E foi justamente o que aconteceu. O pacto de silêncio imposto entre os presentes foi de que todos teriam liberdade para dançar nas músicas mais animadas, como Odara e Tieta, mas ficariam sentados nas demais. Nesse contexto, Caetano foi como um maestro, já que ao dançar, era acompanhado da multidão acalorada.


* Publicado por N.R. Texto de Maysa Polcri, do Jornal Correio*. Foto: Arisson Marinho/CORREIO.

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