Segundo projeções, Brasil deve ser ultrapassado por Paquistão e Egito em lista de maiores economias globais

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Em 50 anos, países como Paquistão e Egito podem passar o Brasil como maiores economias do mundo. É o que aponta estudo do grupo financeiro multinacional Goldman Sachs. De acordo com as previsões, a lista dos países mais ricos será encabeçada por China e Índia, que passarão os Estados Unidos, além de Nigéria e Indonésia.

Neste período, enquanto os países emergentes seguirão crescendo mais do que os desenvolvidos, a lista das maiores economias deve ser completamente reformulada, com o grupo dos 10 maiores PIBs globais dominado por nações emergentes e com populações gigantes. As projeções são para um cenário em 2075.

Até lá, os Estados Unidos, que são a nação mais rica do mundo há décadas, terá caído para o terceiro lugar, ultrapassada pela China e pela Índia, os dois únicos países do mundo com mais de 1 bilhão de pessoas. 

Enquanto isso, países como Indonésia, Nigéria, Paquistão e Egito, que hoje não figuram nem entre as 20 mais ricas, deixarão o Brasil para trás, como a oitava maior economia do mundo. Segundo o Goldman Sachs, em 2022, o Brasil ficou na 11ª posição entre as maiores economias do mundo, e, em alguns momentos do começo do século XXI, chegou a estar entre a sexta e a oitava posição.

Na dança das cadeiras, França, Itália, Canadá, Espanha e Coreia do Sul, nanicos populacionais que já passaram pela liderança econômica mundial, sumirão da lista até lá. Com isso, a lista do "Top 10" econômico global estará muito mais parecida com a lista dos países mais populosos e o nível de renda dos países pobres e emergentes estará um pouco mais perto do que a dos países desenvolvidos, com a desigualdade global diminuindo.

As estimativas do Goldman Sachs fazem parte da 3ª edição de um relatório feito desde 2001, com projeções para o crescimento das principais economias desenvolvidas e emergentes do mundo. Ela atualiza as projeções anteriores, feitas há 10 anos. As previsões levam em consideração níveis locais de produtividade e tecnologia, disponibilidade de jovens e trabalhadores na população e taxas de crescimento populacional.

“Os riscos envolvidos em fazer projeções para um futuro tão distante são substanciais”, escreveu o Goldman Sachs em seu relatório. “Vemos esses resultados menos como uma previsão e mais como uma maneira de revelar uma dinâmica global mais ampla e suas implicações”.

* Por José Mion, com informações da CNN. Foto: Edson Souza/Getty Images.

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