Salve Salvador: conheça 3 organizações que trabalham com proteção ao meio ambiente

É jornalista e escreve para o Alô Alô Bahia. Instagram: @hilzacordeiro. Quer sugerir uma pauta? hilza.cordeiro@aloalobahia.com

Proteger o futuro de Salvador é a tarefa diária de um grupo de instituições. Junho é considerado o Mês do Meio Ambiente e sustentabilidade é um dos maiores temas da década, por isso listamos aqui 3 projetos que se empenham em preservar a natureza e a vida. Se você é uma pessoa interessada nessas questões e se preocupa com o amanhã, acompanhe estes trabalhos e saiba como somar esforços.

1. Gambá - Grupo de Ambientalistas da Bahia

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Fundada há 40 anos, esta ONG é uma das mais respeitadas do estado e tem sede em Salvador. O grupo conta com cerca de 300 associados, segundo informa o site, e tem como atividades a disseminação de informações, articulação com movimentos sociais, denúncia de irregularidades ambientais, discussão de legislações, elaboração de projetos e etc.  

A ONG também possui uma reserva própria, na Serra da Jibóia, em Elísio Medrado, onde cultiva mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. O espaço também faz reabilitação e soltura de animais silvestres. 

O Gambá executou o projeto Resiliências Climáticas, que tem como objetivo valorizar as boas práticas de adaptação às mudanças climáticas em áreas litorâneas e nos biomas da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga baianos. A ação é co-financiada pela União Europeia em parceria com universidades como Univasf, UFRB, UNEB e UFOB.

Acompanhe: @gambabahia
 

2. Canteiros Coletivos

 

Este movimento foi iniciado em 2012, portanto há mais de uma década, e tem como objetivo recuperar praças e outras áreas verdes abandonadas em Salvador. Desde 2018, eles têm mobilizado moradores para atuar na melhoria do entorno de colégios públicos, retirando pontos de lixo e substituindo por jardins.

O movimento é responsável por implantar em Salvador o primeiro jardim de chuva — um tipo de estrutura que é tendência nas grandes cidades da Europa como uma alternativa para reduzir impactos de enchentes. O jardim foi construído no Colégio Estadual Marileine da Silva, no bairro da Mata Escura, e além de servir para diminuir os impactos também é usado como laboratório para atividades curriculares dos estudantes.

Acompanhe: @canteiroscoletivos 

3. Fundo da Folia

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Este projeto voluntário nasceu em 2010, após um carnaval, quando quatro amigos surfistas se uniram para retirar o lixo do fundo do mar gerado pelos foliões da festa. As ações foram continuadas, ano a ano, e seguem até hoje, quase sempre nas praias da Barra. O Fundo da Folia foi um dos principais mobilizadores para a criação do Parque Marinho da Barra, uma área de proteção ambiental, onde estão localizados três naufrágios e uma rica fauna e flora. Estes patrimônios arqueológicos marinhos são protegidos pelo grupo, que realiza visitas ao local com os voluntários do movimento.
 

Acompanhe: @fundodafolia

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Fotos: Reprodução/Instagram e Facebook

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