Salvador sedia o primeiro curso de Neurocirurgia em cadáveres frescos do Brasil

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Salvador sediou, até o último sábado (11), o primeiro curso de Neurocirurgia com treinamento em cadáveres frescos do Brasil. O Neuro.Experience teve como foco o tratamento dos tumores de hipófise, patologia que atinge cerca de 7,5 milhões de pessoas em todo o país. O curso foi promovido pelo Instituto de Treinamento em Cadáveres (ITC), que acaba de ser inaugurado na FTC campus Paralela. “Nós tivemos a oportunidade de replicar um curso que é referência no exterior com as mesmas características e um alto padrão de qualidade”, comemora o doutor Jorge Luiz Amorim, um dos neurocirurgiões que formava o corpo docente do curso.

Durante o treinamento, médicos residentes em Neurocirurgia e Neurocirurgiões de diversos estados do país receberam o treinamento necessário para realizar a ressecção de tumores de hipófise através do acesso endonasal endoscópico. “Essa abordagem, na qual o profissional acessa o cérebro do paciente a partir da cavidade nasal, é muito importante por ser um procedimento muito menos invasivo do que seria a cirurgia com a abertura de crânio”, explica André Nazar, diretor-médico do ITC Salvador. Por ser menos invasiva, a técnica cirúrgica ensinada no Neuro.Experience também garante que o paciente se recupere com muito mais rapidez, podendo voltar às atividades habituais em um curto período de tempo.

Alunos do curso de Medicina da FTC também tiveram a oportunidade de assistir aos treinamentos e já experimentar o que há de mais avançado no treinamento em Neurocirurgia. “Quem participou sabe a oportunidade única que foi o Neuro.Experience. Independentemente de ser um residente, um neurocirurgião que está aprimorando suas técnicas ou um acadêmico de Medicina como eu, que estou no sétimo semestre”, contou a estudante Lilamanie Pardinho, presidente-fundadora da Liga Acadêmica Baiana de Neurocirurgia da FTC.

Além dos avanços possibilitados pela utilização dos cadáveres frescos e da própria abordagem endonasal, o Neuro.Experience contou ainda com o recurso de Neuronavegação: computadores minúsculos navegam pelo cérebro do paciente para programar as neurocirurgias, traçando uma “rota cirúrgica” que diminui consideravelmente os riscos de danos ao paciente. “A grande vantagem dessa técnica é que conseguimos localizar precisamente os tumores de hipófise, evitando lesões em partes saudáveis do cérebro”, garantiu André Nazar.

O Neuro.Experience contou com um corpo docente formado por neurocirurgiões renomados no Brasil, como o presidente da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro, Doutor Orlando Maia, e o Doutor José Alberto Ladeiro, membro do Comitê Internacional de Cirurgia da Base do Crânio e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Completaram o time os renomados neurocirurgiões Jorge Luiz Amorim Corrêa e Cristian Ferrareze Nunes.
 
Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.
  

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