Salvador ganha primeira clínica especializada em jovens e adultos autistas

Com informações do Correio24Horas

Uma clínica totalmente voltada para atender pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras neurodivergências, que já passaram da fase infantil. Essa é a proposta da AutismA (@espacoautisma), primeira clínica baiana interdisciplinar especializada nessa faixa etária, que, por muitas vezes, é diagnosticada tardiamente ou encontra dificuldades de acompanhamento após sair da infância. Com consultas particulares que podem variar de R$ 150 a R$ 400, dependendo da especialidade, a unidade tem capacidade para realizar mais de 2 mil sessões ao mês, fora as atividades coletivas como grupos de habilidades, educação digital, teatro e karatê.

“A crescente conscientização sobre o TEA e a demanda por serviços especializados para indivíduos autistas têm impulsionado o desenvolvimento de clínicas e centros de atendimento dedicados a essa população. No entanto, já havíamos observado que aqui em Salvador esse movimento era crescente para atender a demanda infantil, mas não encontrávamos nada que fosse mais focado em adolescentes e adultos neste modelo mais amplo e envolvendo várias áreas profissionais”, explica a sócia, médica e doutoranda em Medicina e Saúde, Rachel Silvany.

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Localizada no Caminho das Árvores, em Salvador, os atendimentos acontecem a partir do dia 6 de abril, quando a AutismA será inaugurada. A clínica vai contar com uma equipe de médicos, psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, neuropsicólogos, sexólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. Além disso, a AutismA vai oferecer também acompanhante terapêutico (AT).
 
“A atenção em relação ao tratamento não medicamentoso está muito mais voltada para a infância em função da neuroplasticidade cerebral. Porém, os autistas crescem. Viver a adolescência sendo neurotípico já não é tão simples, imaginem sendo neurodivegente? Ao investir em uma clínica especializada nesse público-alvo, estamos garantindo um atendimento personalizado e focado nas particularidades e desafios que os autistas adolescentes e adultos enfrentam”, ressalta.


Foto: Marina Silva / CORREIO. Por Priscila Natividade para CORREIO. 
 

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