Saiba quem são os brasileiros mais ricos do mundo em 2023, segundo a Forbes

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A Forbes EUA divulgou, nesta terça-feira(4), sua lista global de bilionários de 2023. Os super-ricos brasileiros perderam espaço. Dos 62 integrantes do ranking divulgado em abril do ano passado, apenas 51 continuam tendo mais de US$ 1 bilhão em patrimônio.

Por mudanças na metodologia da Forbes americana, Vicky Safra e seus filhos tiveram suas fortunas unificadas, o que colocou a família entre o primeiro lugar, com uma fortuna estimada em US$ 16,7 bilhões (R$ 84,8 bilhões).

O segundo lugar ficou para Jorge Paulo Lemann, com riqueza de US$ 15,8 bilhões (R$ 80,3 bilhões), seguido pelo seu parceiro de empresa, Marcel Herrmann Telles. Telles acumula uma fortuna de US$ 10,6 bilhões (R$ 53,8 bilhões).
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Confira a lista:

1) Vicky Safra, 70 anos, e família
Posição no ranking global: 100 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 16,6 bilhões (R$ 84,3 bilhões)
 
Vicky Safra e seus quatro filhos herdaram a fortuna do falecido bancário brasileiro Joseph Safra. Jacob Safra, 46, é responsável pelo banco suíço J. Safra Sarasin, pelo Safra National Bank de Nova York e pelos imóveis da família nos Estados Unidos. David Safra, 37 anos, administra o Banco Safra no Brasil e as participações imobiliárias brasileiras do Grupo J. Safra. Alberto Safra, 42, deixou a diretoria do Banco Safra em 2019 e mora em São Paulo.

No último ano, a Forbes juntou a fortuna dos irmãos com o patrimônio de sua mãe, o que os tornou as pessoas mais ricas do país.
 
2) Jorge Paulo Lemann, 83 anos, e família
Posição no ranking global: 108 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 15,8 bilhões (R$ 80,26 bilhões)
 
Jorge Paulo Lemann, controlador da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo, também tem participações na Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede de café canadense Tim Hortons. Sua empresa de private equity, a 3G Capital e a Berkshire Hathaway de Warren Buffett, controla a Heinz.
 
3) Marcel Herrmann Telles, 73 anos
Posição no ranking global: 165 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 10,6 bilhões (R$ 53,85 bilhões)
 
Marcel Herrmann Telles também é um dos acionistas controladores da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo, com participação minoritária. Os outros dois controladores são Carlos Alberto Sicupira e Jorge Paulo Lemann, ambos bilionários. Ele também tem ações da Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede de café canadense Tim Hortons, e participação na 3G Capital, empresa de private equity, dona da Heinz.
 
4) Eduardo Saverin, 41 anos
Posição no ranking global: 171 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 10,2 bilhões (R$ 51,82 bilhões)
 
Eduardo Saverin cofundou o Facebook (atual Meta) com o colega de Harvard Mark Zuckerberg em 2004. Agora no segmento de capital de risco, ele ainda obtém a maior parte de sua riqueza de sua pequena, mas valiosa, participação no Facebook. Em 2016, ele lançou o fundo de risco B Capital, com o veterano do BCG e da Bain Capital, Raj Ganguly. O fundo tem US$ 1,4 bilhão em ativos sob gestão. Nascido no Brasil, Saverin é residente de Cingapura desde que renunciou à cidadania americana em 2012, antes do IPO do Facebook.

5) Carlos Alberto Sicupira, 75 anos, e família
Posição no ranking global: 232 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 8,6 bilhões (R$ 43,69 bilhões)
 
A maior parte da riqueza de Carlos “Beto” Sicupira vem de suas ações da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo, com cerca de 3% de participação. Sicupira e seus sócios, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles, ambos bilionários, também possuem participações na Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede de café canadense Tim Hortons, além da Heinz.
 
6) Alexandre Behring, 56 anos
Posição no ranking global: 511 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 5,2 bilhões (R$ 26,42 bilhões)
 
Alexandre Behring é cofundador e sócio-gerente da 3G Capital, uma empresa de investimentos multibilionária nascida no Brasil e liderada pelos EUA. Ele preside a Kraft Heinz e é copresidente da Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da cadeia de café canadense Tim Hortons.
 
Tendo entrado na lista de bilionários da Forbes pela primeira vez em 2020, Behring é uma figura bem conhecida no mundo de private equity. Seus sócios na 3G Capital incluem os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. A 3G Capital tem participações na Kraft Heinz e na Restaurant Brands International.
 
7) André Esteves, 54 anos
Posição no ranking global: 580 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 4,7 bilhões (R$ 23,88 bilhões)
 
André Esteves começou sua carreira como estagiário no banco de investimentos brasileiro Pactual e acabou adquirindo o controle do banco. Esteves vendeu o Pactual para o gigante bancário suíço UBS em 2006 por US$ 3,1 bilhões, formando a subsidiária brasileira UBS Pactual. Em 2009, ele vendeu o UBS Pactual para a empresa de investimentos BTG e tornou-se presidente do conselho e CEO da nova empresa, chamada BTG Pactual. Ele foi acusado de obstrução da justiça na Operação Lava Jato e ficou preso por quase três semanas em 2015. Em dezembro de 2018, foi absolvido das acusações e voltou ao BTG como um dos sócios controladores.
 
 
8) João Moreira Salles, 61 anos
Posição no ranking global: 679 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 4,1 bilhão (R$ 20,83 bilhões)
 
O documentarista brasileiro João Moreira Salles é membro de uma das famílias bancárias mais antigas do Brasil. Seu falecido pai, Walther Moreira Salles, foi o fundador do Unibanco e ex-embaixador nos Estados Unidos. Em 2008, o Unibanco se fundiu com o Itaú, então o segundo maior banco comercial do Brasil, criando o Itaú Unibanco, o maior banco da América Latina. Moreira Salles e seus três irmãos, todos bilionários, também possuem participações na CBMM, principal fornecedora mundial do mineral nióbio.
 
8) Walther Moreira Salles Junior, 66 anos
Posição no ranking global: 679 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 4,1 bilhão (R$ 20,83 bilhões)
 
O cineasta brasileiro Walther Moreira Salles Junior (também conhecido como Walter Salles) é membro de uma das famílias de banqueiros mais antigas do Brasil. Ele dirigiu mais de 20 filmes, incluindo ‘Diários de Motocicleta’ e ‘Central do Brasil’, indicado ao Oscar de 1998. Seu falecido pai, Walther Moreira Salles, foi o fundador do Unibanco e ex-embaixador nos Estados Unidos. Em 2008, o Unibanco se fundiu com o Itaú, então o segundo maior banco comercial do Brasil, criando o Itaú Unibanco, o maior banco da América Latina. Moreira Salles e seus três irmãos, todos bilionários, também possuem participações na CBMM, principal fornecedora mundial do mineral nióbio.
 
9) Jorge Moll Filho, 77 anos, e família
Posição no ranking global: 721 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 3,9 bilhões (R$ 19,81 bilhões)
 
Jorge Neval Moll Filho é cardiologista e empresário que fundou a Rede D’Or, uma das maiores operadoras de hospitais e laboratórios do Brasil. Ele começou com um laboratório de diagnóstico por imagem em 1977. Em 2010, a Moll vendeu a subsidiária Labs D’Or para a Fleury SA, de capital aberto, por mais de US$ 750 milhões.
 
Em 2015, a empresa de private equity Carlyle Group e o fundo soberano de Cingapura GIC compraram participações na Rede D’Or, por mais de US$ 500 milhões. Moll mora no Rio de Janeiro e é presidente do conselho de administração da Rede D’Or.
 
9) Fernando Roberto Moreira Salles Junior, 76 anos
Posição no ranking global: 721 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 3,9 bilhões (R$ 19,81 bilhões)
 
Fernando é membro de uma das mais antigas famílias de banqueiros do Brasil. Moreira Salles e seus três irmãos, todos bilionários, também possuem participações na CBMM, maior fornecedora mundial do mineral nióbio. Da família, apenas ele e o irmão, Pedro Moreira Salles, atuam efetivamente na administração do Itaú Unibanco, como presidente e conselheiro, respectivamente.
 
9) Pedro Moreira Salles, 63 anos
Posição no ranking global: 721 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 3,9 bilhões (R$ 19,81 bilhões)
 
Pedro Moreira Salles é membro de uma das mais antigas famílias de banqueiros do Brasil. Seu falecido pai, Walther Moreira Salles, foi o fundador do Unibanco e ex-embaixador nos Estados Unidos. Em 2008, o Unibanco se fundiu com o Itaú, um dos maiores bancos comerciais do Brasil, criando o Itaú Unibanco, o maior banco privado da América Latina. Moreira Salles e seus três irmãos, todos bilionários, também possuem participações na CBMM, principal fornecedora mundial do mineral nióbio. Ele é copresidente da Cambuhy, empresa de private equity que fundou em 2011 com outros três financiadores.
 
 
10) Maurizio Billi, 65 anos
Posição no ranking global: 818 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 3,5 bilhões (R$ 17,78 bilhões)
 
Maurizio Billi é presidente da Eurofarma, empresa farmacêutica sediada no Brasil que vende versões genéricas de medicamentos como o Viagra. A Eurofarma foi fundada por seu pai em 1972 e se tornou uma das maiores empresas farmacêuticas do Brasil, com faturamento superior a US$ 1 bilhão. A empresa, que expandiu para as Américas Central e do Sul através da aquisição de fornecedores médicos, laboratórios e outras empresas farmacêuticas, afirma que cresceu 17% em média nos últimos 15 anos. Atualmente, emprega mais de 6 mil pessoas.

11) Walter Faria, 68 anos
Posição no ranking global: 878 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 3,3 bilhões (R$ 16,76 bilhões)
 
O veterano da indústria cervejeira Walter Faria comprou o Grupo Petrópolis em 1998 e o transformou em uma das maiores empresas de cerveja e bebidas do Brasil. Seu Grupo Petrópolis produz a cerveja Itaipava, uma das mais populares do Brasil. É a única grande cervejaria do país que é 100% brasileira.
 
12) Luciano Hang, 60 anos

Posição no ranking global: 905 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 3,2 bilhões (R$ 16,26 bilhões)
 
Luciano Hang conseguiu sucesso com a rede de lojas de departamento Havan, concentrando-se fortemente em lojas físicas, em vez de vendas online. Ele cofundou a Havan em 1986 e hoje emprega cerca de 20 mil pessoas em 155 localidades, todas em cidades brasileiras de pequeno e médio porte. Hang comprou as participações de seu sócio inicial e hoje possui quase toda a Havan, que teve cerca de US$ 1,9 bilhão em receitas em 2020.
 
13) Miguel Krigsner, 73 anos
Posição no ranking global: 949 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 3,1 bilhões (R$ 15,75 bilhões)
 
O boliviano Miguel Krigsner fundou o Grupo Boticário, a segunda maior empresa de cosméticos do Brasil atrás da número um, a Natura. O Grupo Boticário atua no Brasil e em outros sete países. Krigsner detém quase 80% da empresa de US$ 1,15 bilhão (receitas). Seu cunhado, Artur Grynbaum, ingressou como assistente financeiro e chegou a CEO do grupo. Ele detém cerca de 20% do grupo. Em 1990, Krigsner criou a Fundação Boticário de Proteção à Natureza, que recebe cerca de 1% da receita líquida do Grupo Boticário anualmente.
 
14) José João Abdalla Filho, 77 anos
Posição no ranking global: 1104 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 2,7 bilhões (R$ 13,72 bilhões)
 
José João Abdalla Filho é filho de J. J. Abdalla, empresário e político brasileiro que construiu uma empresa imobiliária e têxtil. Na década de 1950, o grupo liderado por seu pai tornou-se um dos maiores fabricantes de cimento do país, empregando mais de 40 mil pessoas. Abdalla Filho usou o dinheiro que herdou para abrir o Banco Clássico, que detém participações em várias empresas brasileiras, sendo 5% da Eletrobras, a maior concessionária de energia elétrica do Brasil, e quase 7% da Cemig, a gigante de energia que possui mais de 200 empresas.
 
15) Joesley Batista, 51 anos
Posição no ranking global: 1164 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 2,6 bilhões (R$ 13,21 bilhões)
 
Joesley Batista é um dos dois irmãos bilionários que controlam a JBS S.A., de capital aberto, uma das maiores empresas de processamento de carnes do mundo. Joesley e seu irmão Wesley assumiram o controle nos anos 2000, liderando a aquisição da processadora de carne suína e bovina norte-americana Swift & Co. em 2007 por US$ 225 milhões.
 
15) Wesley Batista, 50 anos
Posição no ranking global: 1164 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 2,6 bilhões (R$ 13,21 bilhões)
 
Wesley Batista tem a mesma participação do irmão Joesley, os dois bilionários que controlam a JBS S.A., de capital aberto e uma das maiores empresas de processamento de carnes do mundo. Seu pai, José Batista Sobrinho, fundou um pequeno açougue na região central do Brasil em 1953 e cresceu com a aquisição de frigoríficos na região. Wesley e seu irmão Joesley assumiram o controle da empresa nos anos 2000, liderando a aquisição pela JBS da processadora de carne suína e bovina norte-americana Swift & Co. em 2007 por US$ 225 milhões.
 
16) Alceu Elias Feldmann, 73 anos
Posição no ranking global: 1217 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 2,5 bilhões (R$ 12,70 bilhões)
 
Alceu Elias Feldmann, engenheiro agrícola, é o fundador da Fertipar, uma gigante brasileira de fertilizantes. Ele é dono de 85% da Fertipar, que tem cerca de 15% do mercado brasileiro de fertilizantes e defensivos.
 
17) Abílio dos Santos Diniz, 86 anos
Posição no ranking global: 1272 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 2,4 bilhões (R$ 12,19 bilhões)
 
O pai de Abílio dos Santos Diniz, um imigrante português, fundou o Grupo Pão de Açúcar em 1948 no Brasil. Sob a gestão de Diniz, o Pão de Açúcar tornou-se o maior varejista do Brasil. Em 2012, ele vendeu uma participação para o operador francês de supermercados Groupe Casino. Em um ano, o relacionamento com os parceiros franceses azedou e Diniz cedeu o controle do grupo para o Casino em setembro de 2013. Em 2016, tornou-se um importante acionista do Carrefour SA, concorrente do Casino. Ele também preside a processadora de carnes Brasil Foods.
 
18) Lirio Parisotto, 69 anos
Posição no ranking global: 1312 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 2,3 bilhões (R$ 11,68 bilhões)
 
Em 1988, Lirio Parisotto fundou a Videolar, uma empresa de fitas de vídeo e áudio, investiu os lucros na bolsa de valores e construiu uma fortuna. Seu portfólio abrange desde bancos, eletricidade e mineração até empresas siderúrgicas. Ele evita IPOs e favorece ações que pagam altos dividendos. Além disso, possui títulos, imóveis e a maioria da Videolar, que se fundiu com a Innova para fabricar e comercializar produtos petroquímicos. A Innova opera quatro instalações industriais de alta tecnologia: três na região de Manaus e uma no sul do Brasil.
 
19) Julio Bozano, 87 anos
Posição no ranking global: 1575 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,9 bilhões (R$ 9,65 bilhões)
 
Julio Bozano fez fortuna com bancos e participando das privatizações do setor siderúrgico e da Embraer, nos anos 1990. Em 2000, ele vendeu o Banco Bozano Simonsen para o espanhol Santander Central Hispano por US$ 550 milhões. Seus investimentos atuais incluem fazendas de café, shopping centers e participação em uma fabricante de motores a jato. Dono de cavalos puro-sangue, Bozano possui mais de 300 éguas em fazendas ao redor do mundo. Ele ocupa a 1.519ª posição no ranking global.
 
20) Jayme Garfinkel, 76 anos, e família
Posição no ranking global: 1647 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 9,14 bilhões)
 
Jayme Garfinkel é o maior acionista da gigante brasileira de seguros Porto, com uma participação de 40%. Ele tinha 26 anos quando sua família comprou o pequeno negócio em 1972. Garfinkel assumiu uma posição de destaque nos negócios da família após o falecimento de seu pai em 1978, seis anos após a aquisição da Porto. A empresa, uma das principais seguradoras do Brasil, abriu seu capital em 2004. Garfinkel foi CEO até 2012 e agora é presidente do conselho.
 
20) João Roberto Marinho, 69 anos
Posição no ranking global: 1647 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 9,14 bilhões)
 
João Roberto Marinho e seus dois irmãos bilionários, José Roberto e Roberto Irineu, herdaram o controle da Globo, o maior grupo de mídia do Brasil, que inclui a Rede Globo e a Globosat, a maior provedora de TV paga do Brasil. João Roberto trabalhou em O Globo, um dos jornais mais influentes do Brasil, onde ocupou vários cargos antes de se tornar vice-presidente em 1982. Atualmente, é agora vice-presidente do conselho de administração do Grupo Globo e presidente do Conselho Editorial e do Comitê Institucional.
 
20) José Roberto Marinho, 67 anos
Posição no ranking global: 1647 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 9,14 bilhões)
 
José Roberto Marinho e seus dois irmãos bilionários, João Roberto e Roberto Irineu, herdaram o controle da Globo, o maior grupo de mídia do Brasil. Em 1991, ele fundou a CBN, a primeira rádio brasileira a transmitir 24 horas de notícias. José Roberto lidera a filantropia da família através da Fundação Roberto Marinho.
 
20) Roberto Irineu Marinho, 75 anos
Posição no ranking global: 1647 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 9,14 bilhões)
 
Roberto Irineu Marinho e seus dois irmãos bilionários, João Roberto e José Roberto, herdaram o controle da Globo, o maior grupo de mídia do Brasil. Em dezembro de 2017, Roberto Irineu deixou o cargo de presidente executivo do grupo. Pela primeira vez, um não-membro da família assumiu essa posição. Ele continua como presidente do conselho de administração e lidera o diálogo entre a família Marinho e o grupo de mídia.
 
21) Alexandre Grendene Bartelle, 73 anos
Posição no ranking global: 1725 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,7 bilhão (R$ 8,64 bilhões)
 
Alexandre Grendene Bartelle e seu irmão gêmeo Pedro Grendene Bartelle fundaram a Grendene, uma das maiores fabricantes de sandálias do mundo. Em 2013, deixou o cargo de CEO da Grendene, mas permaneceu como membro do conselho. Ele possui 41% da Grendene, que negocia na bolsa de São Paulo, e tem investimentos em diversas indústrias, desde siderurgia a produção de etanol e petroquímica. Também é dono de imóveis em vários estados do Brasil e no Uruguai.

21) Ilson Mateus, 60 anos, e família
Posição no ranking global: 1725 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,7 bilhão (R$ 8,64 bilhões)
 
Ex-mineiro de ouro, Ilson Mateus construiu a rede de supermercados Grupo Mateus e abriu seu capital em outubro de 2020. A empresa é controlada por Mateus e sua ex-mulher, Maria Barros Pinheiro, que é ex-bilionária. Atualmente o quarto maior varejista de alimentos do Brasil, o Grupo Mateus opera 224 lojas no país. Sua fortuna inclui as participações de seus dois filhos no Grupo Mateus.
 
22) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, 53 anos
Posição no ranking global: 1804 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,6 bilhão (R$ 8,13 bilhões)
 
Alfredo Egydio de Arruda Villela Filho é membro de uma das mais antigas famílias de banqueiros do Brasil. Seu bisavô fundou o banco Itaú, que se fundiu com o Unibanco em 2008 para formar o Itaú Unibanco, o maior banco privado do Brasil. Ele é o maior acionista individual do Itaúsa, holding do banco, com 12% de participação. Seu avô fundou a Duratex, fabricante brasileira de painéis de madeira e louças sanitárias de capital aberto; ele possui uma participação na empresa.
Posição no ranking global: 1647 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,8 bilhão (R$ 9,14 bilhões)
 

 23) Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, 49 anos
Posição no ranking global: 1905 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 7,62 bilhões)
 
Ana Lucia pertence a uma das famílias bancárias mais antigas do Brasil e é a bilionária mais jovem do Brasil. Seu bisavô fundou o banco Itaú, que se fundiu com o Unibanco em 2008 para formar o Itaú Unibanco, o maior banco privado da América Latina. Ela é uma das maiores acionistas individuais do Itaúsa, holding do banco, com cerca de 12% das ações ordinárias e 3% das ações preferenciais. Seu avô fundou a Duratex, fabricante brasileira de painéis de madeira e louças sanitárias de capital aberto; ela é acionista. Ela se tornou acionista do banco quando tinha 8 anos, quando seus pais morreram em um acidente de avião em 1982.
 
23) Rubens Ometto Silveira Mello, 73 anos
Posição no ranking global: 1905 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 7,62 bilhões)
 
Rubens Ometto Silveira Mello tornou-se o primeiro bilionário do etanol do mundo em 2007. A Cosan, sua gigante do açúcar, está listada na Bolsa de Valores de Nova York. As origens da empresa datam de 1936, quando os avós de Ometto fundaram uma usina de cana-de-açúcar em São Paulo. Após várias aquisições, a Cosan tornou-se uma das maiores produtoras e processadoras de cana-de-açúcar do mundo e uma das maiores produtoras de etanol.
 
24) Sasson Dayan, 83 anos, e família
Posição no ranking global: 2020 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões)
 
O libanês Sasson Dayan fundou o banco brasileiro Daycoval em 1968 junto com seu irmão já falecido, Alberto Dayan. O Daycoval se tornou um dos maiores financiadores do Brasil para pequenas e médias empresas. Dayan transferiu a maior parte de suas ações para seus três filhos em 2018, quando o Daycoval considerava uma oferta pública inicial, ideia que adiou. Ele é presidente do banco, mas as operações diárias são chefiadas por seus filhos. Um deles, Carlos Dayan, é casado com Esther Safra, cujo pai era o falecido bilionário brasileiro Joseph Safra.
 
24) Liu Ming Chung, 59 anos
Posição no ranking global: 2020 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões)
 
Liu Ming Chung, naturalizado brasileiro, e sua esposa, Cheung Yan, que também é bilionária, lideram a Nine Dragons Paper, uma das maiores produtoras de papel da Ásia. A Nine Dragons, listada em Hong Kong, começou como fornecedora de embalagens para exportadores na China e agora também se beneficia da demanda do consumidor desse país.
 
24) Lucia Maggi, 90 anos, e família
Posição no ranking global: 2020 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões)
 
Lucia Borges Maggi é cofundadora do Grupo André Maggi, a Amaggi, um dos maiores produtores do agro brasileiro. A empresa atua na originação de grãos, produção de soja, milho e algodão, operações portuárias, rodoviárias e fluviais, e geração e comercialização de energia elétrica. A Amaggi nasceu em 1977. Hoje, a matriarca atua como membro consultivo do conselho de administração da empresa.

24) Carlos Sanchez, 61 anos
Posição no ranking global: 2020 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões)
 
Carlos Sanchez é dono e dirige a empresa privada de medicamentos genéricos EMS S.A., fundada por seu falecido pai.
 
Nos últimos anos, a empresa se beneficiou da adição de medicamentos, incluindo versões genéricas de Viagra e Lipitor, ao seu arsenal de vendas. A EMS foi fundada pelo pai de Sanchez, Emiliano, em 1950 como uma pequena farmácia. Sanchez herdou o EMS aos 26 anos, quando seu pai morreu, e detém 75% da empresa. O restante é de propriedade dos filhos de sua irmã, que faleceu em 2009.

24) Anne Werninghaus, 37 anos
Posição no ranking global: 2020 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões)
 
Anne Marie Werninghaus é a maior acionista individual da WEG, maior fabricante de motores elétricos da América Latina. A empresa foi cofundada por seu avô Geraldo Werninghaus junto com os bilionários Eggon João da Silva e Werner Ricardo Voigt. Multinacional de capital aberto com fábricas em cinco países, a WEG faturou US$ 3,05 bilhões em 2020. Anne, que não trabalha na empresa nem ocupa um cargo no conselho, vive tranquilamente em Joinville, cidade brasileira onde os alemães se estabeleceram, não muito longe da sede da WEG.
 
25) Itamar Locks e família, 68 anos
Posição no ranking global: 2133 (novo)
Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6,60 bilhões)
 
Itamar Locks é genro da bilionária brasileira Lucia Maggi, que fundou o Grupo André Maggi com o marido, André Maggi.

A companhia, também conhecida como Amaggi, é uma das maiores produtoras brasileiras de soja e outras commodities.
 
25) Blairo Maggi, 66 anos
Posição no ranking global: 2133 (novo)
Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 6,60 bilhões)
 
Blairo Maggi é filho de André Maggi e Lucia Maggi, cofundadores do Grupo André Maggi no Brasil.
 
26) João Alves de Queiroz Filho, 70 anos
Posição no ranking global: 2259 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,09 bilhões)
 
O pai do empresário fundou a Arisco, uma empresa de produtos alimentícios, em 1969. Em 2000, João Alvez de Queiroz Filho fundou a Hypermarcas, que vende alimentos, medicamentos, produtos de limpeza e produtos de beleza e higiene pessoal. A Hypermarcas SA abriu seu capital em 2008 e cresceu por meio de aquisições, lançamentos de novos produtos e divulgação com celebridades.
 
A Coty, fundada em Paris em 1904, comprou as unidades de cuidados pessoais e bens de consumo da Hypermarcas por US$ 1 bilhão em 2016. Em dezembro de 2017, a empresa mudou seu nome legal para Hypera Pharma e fabrica medicamentos prescritos e não prescritos.
 
26) José Roberto Ermirio de Moraes, 65 anos
Posição no ranking global: 2259 (caiu)
 
Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,09 bilhões)
José Roberto Ermírio de Moraes é herdeiro de uma participação no conglomerado industrial brasileiro Votorantim. Seu avô, José Ermírio de Moraes, fundou o grupo em 1918. Em 2021, a receita foi de cerca de US$ 7 bilhões. O grupo atua em mais de 20 países nas indústrias de alumínio, papel e celulose, energia, bancos e cimento. José Roberto herdou uma participação de 8% na empresa familiar após a morte de seu pai, José Ermírio de Moraes Filho, em 2001.
 
26) José Ermirio de Moraes Neto, 70 anos
Posição no ranking global: 2259 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,09 bilhões)
 
José Ermírio de Moraes Neto é herdeiro do Grupo Votorantim, conglomerado industrial familiar brasileiro. A empresa atua nos setores de alumínio, papel e celulose, energia, bancos e cimento. José Ermírio herdou uma participação de 8% na empresa depois que seu pai, José Ermírio de Moraes Filho, morreu em 2001.
 
26) David Feffer, 66 anos
Posição no ranking global: 2259 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,09 bilhões)
 
David Feffer é o filho mais velho de Max Feffer, cujo pai imigrante Leon Feffer lançou o negócio da família. Seu avô Leon Feffer fundou a empresa brasileira de papel e celulose Suzano Papel e Celulose em 1924. David e seus três irmãos – Daniel, Jorge e Ruben – herdaram ações da Suzano. Ele é presidente do conselho de administração e presidente do braço de investimentos da família desde 2003.


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Fotos: Divulgação e Forbes Brasil. 
 

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