Saiba quem é Carina Fernanda da Silva, primeira mulher a comandar uma Cipe da Polícia Militar

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A major Carina Fernanda da Silva Cunha entra para a história da Polícia Militar ao se tornar a primeira mulher a liderar uma Companhia Independente de Policiamento Especializado da corporação. Ela assumiu, na última segunda-feira (12), o comando da Cipe Litoral Norte, sediada na cidade de Esplanada.

Carina ingressou na corporação em 1998 e entrou para a turma de oficiais em 2001. Viveu a maior parte da vida em contato com a PM. Em 1994, quando tinha 15 anos, passou a ser estudante do Colégio da Polícia Militar, em Salvador, onde fez parte de uma das primeiras turmas da instituição de ensino a ter garotas.

“A sensação agora é de responsabilidade e de honrar esse compromisso. Eu sei que fiz uma trajetória muito digna para chegar até aqui. Reconheço o meu empenho. Falar de si é mesmo é difícil, mas a minha trajetória diz tudo”, recordou a comandante.

Como policial, Carina acumula passagens pela 42ª Companhia Independente da PM (CIPM/Lençóis), pelos subcomandos das 55ª e 81ª CIPMs (Ipiaú e Itinga, respectivamente), Batalhão de Polícia Rodoviário (Itabuna), Batalhão de Guardas, 10ª CIPM, além de também já ter atuado como ajudante de ordens, na fiscalização e gestão de contratos e na coordenação de recursos humanos.

“Às vezes, nós mulheres nos privamos de enfrentar tantas coisas devido a questionamentos e dúvidas sobre a nossa capacidade. Mas porque a gente seria incapaz de fazer determinada coisa? De verdade, não é fácil para nós, mas sou aguerrida e, desde sempre, estou quebrando paradigmas”, declarou Carina.

A oficial já tem planos traçados para a primeira semana de integração na Cipe Litoral Norte e, segundo ela, uma das prioridades será a atenção para o efetivo. Ela aponta também como outro compromisso prioritário conhecer de perto as necessidades dos 63 municípios que são de responsabilidade da unidade. “Quero já visitar algumas cidades, conhecer a região, os crimes que mais acontecem e quais as necessidades que a tropa tem para treinar e definir a melhor forma de combater esses delitos”, explica.

 

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