Os 10 bairros de Salvador com maior peso no Índice FipeZAP+ para compra de imóveis

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Primeiro índice de preço com abrangência nacional que acompanha os preços de imóveis residenciais e comerciais, o Índice FipeZAP+ é calculado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com base em informações de anúncios de imóveis (apartamentos prontos, salas e conjuntos comerciais de até 200 m²) para venda e locação veiculados nos portais ZAP+.

Seguindo metodologia semelhante ao IPCA, calculado pelo IBGE para medir a inflação ao consumidor, o FipeZAP+ mostra as zonas, distritos ou bairros mais representativos no cálculo do índice, com o nível e variação do preço médio de venda e aluguel em agosto. Em Salvador, o bairro que mais impacta no índice de venda de imóveis é a Barra, com o metro quadrado cotado a R$ 8.361 em média. 

Logo atrás, em segundo lugar, aparece o Caminho das Árvores (R$ 7.688/m²), seguido de Rio Vermelho (R$ 7.386 /m²) e Ondina (R$ 7.007 /m²) que ocupam, respectivamente, a 4ª e a 5ª posições, um pouco à frente do Pernambués, que tem o metro quadrado cotado a R$ 6.575. Completam a lista, na ordem crescente, Itaigara, Pituba, Imbuí, Graça e Brotas (ver demais valores detalhados mais abaixo).

No acumulado do ano, o bairro que mais viu o preço do imóvel subir, em média, foi o Rio Vermelho (+14%), seguido de Brotas (+11,2%) e Pituba (+9,5%). Em todos os bairros listados, houve aumento, sendo a menor média identificada no Imbuí, de +0,6%.

De modo geral, o preço dos imóveis em Salvador subiu 0,61% em agosto, indo a +5,97% no acumulado do ano. Já considerando os últimos 12 meses, a alta é de 5,78%, com preço médio do metro quadrado, no mês passado, de R$ 5.865 dentro da amostra calculada no índice que analisa um universo de 44.472 anúncios no ZAP+.

Confira o top 10 de bairros que mais influenciaram no índice na capital baiana e as variações nos últimos 12 meses:
  1. Barra: R$ 8.361/m² (+7,6%)
  2. Caminho das Árvores: R$ 7.688 /m² (+6,6%)
  3. Rio Vermelho: R$ 7.386 /m² (+14,0%)
  4. Ondina: R$ 7.007 /m² (+5,2%)
  5. Pernambués: R$ 6.575 /m² (+3,0%)
  6. Itaigara: R$ 6.264 /m² (+5,8%)
  7. Pituba: R$ 6.256 /m² (+9,5%)
  8. Imbuí: R$ 6.016 /m² (+0,6%)
  9. Graça: R$ 5.983 /m² (+2,9%)
  10. Brotas: R$ 5.862 /m² (+11,2%)

Segundo a assessoria da Fipe, o objetivo do Índice FipeZAP+ é monitorar o comportamento (variação média) dos preços nas cidades, e não divulgar tabelas de preço por bairro ou distrito, definindo onde é mais caro ou barato adquirir um imóvel.

“Esses bairros/distritos podem ou não coincidir com os bairros mais caros da localidade. Um exemplo: se tivéssemos um bairro hipotético com apenas 10 imóveis que custam 100 milhões de reais cada, eles não figuram nessa lista, a despeito de formarem o bairro mais caro do país (pois, em termos de peso econômico na cidade, seria um bairro irrelevante para a cidade). Nesse sentido, se os bairros mencionados não estão na lista, é porque o peso deles é inferior ao dos listados”, explica a Fipe.

Assim sendo, bairros notadamente mais “caros” para a aquisição de um imóvel, a exemplo de Vitória ou Horto Florestal, não constarem na lista.

“A variação média dos preços em cada cidade é uma média das variações dos recortes internos do município, como bairros ou distritos. O peso de cada recorte (bairros e distritos) é definido com base na sua relevância econômica (assim como na cesta do consumidor, gastos com moradia, transporte e alimentação têm pesos distintos), dada tanto pela população quanto pela renda. Nesse sentido, os preços médios que apresentamos tem caráter meramente informativo sobre o comportamento dos preços nos bairros que mais influenciaram economicamente o índice da localidade”, complementa a comunicação da Fipe.

No Brasil, os preços de imóveis residenciais tiveram alta de 0,44% em agosto, pelo índice, variação que se manteve bem acima da inflação. O avanço no mês anterior havia sido de 0,41%. 

O incremento mensal foi mais expressivo nos preços de venda de imóveis com apenas um dormitório (+0,54%), contrastando com a alta relativamente menor no valor de unidades dotadas de dois dormitórios (+0,35%).

Em termos de difusão geográfica, a alta mensal nos preços residenciais abrangeu 46 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ de Venda Residencial, incluindo 15 das 16 capitais que integram essa lista: além de Salvador (+0,61%), Manaus (+1,56%); Florianópolis (+1,31%); Maceió (+1,09%); Goiânia (+0,87%); Vitória (+0,72%); Belo Horizonte(+0,67%); Fortaleza (+0,49%); Porto Alegre (+0,48%); São Paulo (+0,43%); Brasília (+0,41%); Recife (+0,16%); Campo Grande (+0,13%); Curitiba (+0,04%) e Rio de Janeiro (+0,03%). A única capital onde houve recuo nos preços residenciais foi João Pessoa (-0,06%).

*Publicado por João Galdea. Fotos: @pontodevista_drones e Blog do Uber.

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