Conheça a série “Diários de Andy Warhol” e entenda porque o pai da pop art continua atual

Andy Warhol morreu há 35 anos, mas sua essência ainda está muito presente. Tanto que a Netflix lançou este mês uma série documental que traz detalhes da vida do “pai da pop art”, um dos artistas mais vibrantes e incompreendidos do Século 20. Os relatos e opiniões polêmicas – além de fofocas e reflexões - foram retirados de “Diários de Andy Warhol”, obra de 1.200 páginas lançada em 1989 pela escritora Pat Hackett, amiga do artista, para quem ele ditou todos os dias, por 19 anos, tudo que vivia e pensava.

No livro, as passagens começam em 1968, depois de Warhol se recuperar dos três tiros na barriga, e vão até sua morte, em 1987, por complicações de uma cirurgia na vesícula. Na série, que tem o mesmo nome da publicação, o público conhece também a história do designer, inclusive sobre sua infância, quando ainda se chamava Andrew Warhola e vivia em Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia.

Ao longo dos seis episódios também surgem personalidades em situações curiosas, como Steve Jobs indo instalar pessoalmente um computador na casa de John Lennon e Yoko Ono para o filho do casal, Sean, ainda criança, no dia do seu aniversário. Warhol estava na festa do pequeno, no famoso edifício Dakota, em Nova York, quando o criador da Apple chega com o presente, um Macintosh.

Os episódios de “Diários de Andy Warhol” têm duração de 50 a 80 minutos, cada um, e foram dirigidos e roteirizados por Andrew Rossi, do "Primeira Página: Por Dentro do New York Times", de 2011. A série, muito bem cuidada, foi produzida por Ryan Murphy, de "Glee", "Pose", "American Crime Story" e "Halston", entre outros—, e proporciona uma imersão na vida do controverso artista.

​Uma pena que Warhol, autor de uma das frases mais conhecidas do mundo, não viveu para ver sua previsão se realizar: "No futuro, todo mundo será famoso por 15 minutos". O artista estaria hoje com 93 anos.

Foto: Shutterstock. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@aloalo_bahia) e Google Notícias.

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