3 Jan 2024
Renúncia: primeira presidente negra de Harvard tem o menor mandato da história; entenda

Assim como outros reitores de universidades norte-americanas, Claudine foi convidada a depor no Congresso dos Estados Unidos, após manifestações anti-semitas organizadas no campus de Harvard não terem tido a resposta insitucional esperada, após o início da guerra entre Israel e Palestina.
Em seu depoimento, questionada se as manifestações dos alunos, pedindo o genocídio do povo judeu, violavam as regras da universidade, Gay respondeu que "depende do contexto". Ela e outros reitores foram criticados exatamente por não explicitarem que os apelos constituíam bullying e assédio.
A presidente chegou a pedir desculpas posteriormente pela sua colocação, mas sua fala estimulou a manifestação contrária de nomes fortes relacionados à história de Harvard e de figuras públicas. A internet também não perdoou e o passado de Claudine começou a ser investigado por opositores.
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Denúncias de que ela teria publicado pelo menos três artigos com trechos plagiados começaram a surgir e, analisados, realmente faziam citações irregulares. Em resposta, Harvard confirmou que Gay planejava enviar correções a um dos documentos, sua tese de doutorado de 1997, para correção de "citação inadequada". A instituição não usou a palavra "plágio".
Após a renúncia, a instituição agradeceu à ex-presidente pelo seu compromisso e liderança, se dizendo "grata pelas contribuições extraordinárias que ela fez". Apesar de deixar o cargo, Claudine seguirá como parte do corpo docente, com apoio da corporação.
* Por José Mion, com informações do Dênius e CNN Brasil. Foto: Ken Cedeno/Reuters.
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