Regina Casé destaca valor histórico da Baixa dos Sapateiros: “Muito mais importante do que pensam”

Desde criança, a relação de Regina Casé com Salvador é única. Encantada com a estética e com a gente do lugar, a intérprete de Zoé na novela ‘Todas as Flores’ mantém ao longo dos anos a tradição de vir passar uma temporada em sua casa no Santo Antônio Além do Carmo e lá reunir familiares e amigos, dos antigos aos mais recentes, em encontros descompromissados, além de circular pela região.

Uma das presenças mais constantes nesses momentos é a do artista plástico e carnavalesco Alberto Pitta, com quem mantém uma amizade de longa data. Na noite desta sexta-feira (13), ele lançou seu primeiro livro, ‘Histórias contadas em tecidos – o carnaval negro baiano’ em uma noite de autógrafos no MAM-BA e lá foi Regina, cercada dos seus, prestigiá-lo nesse momento especial.
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Em entrevista ao Alô Alô Bahia, Regina exaltou o valor da obra inédita. “Esse livro é importantíssimo visualmente, em termos de artes plásticas, mas o conteúdo escrito também é porque trata da história contemporânea da cultura da Bahia, que deve estar em teses acadêmicas, mas não de uma maneira tão acessível e atraente, que até as pessoas nas escolas podem ler”, destacou.

A atriz, roteirista e produtora aproveitou para fazer um apelo pela preservação de uma das regiões mais conhecidas do centro de Salvador. “Hoje eu vou pegar carona, aproveitando o lançamento deslumbrante de Alberto Pitta, e conclamar os baianos todos para não deixarem a Baixa dos Sapateiros morrer. É um lugar muito mais importante do que as pessoas pensam. Aquilo não é só o comércio, é um anel que envolve todo o Centro Histórico”, disse ao portal.
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BAIXA DOS SAPATEIROS

Localizada no centro histórico de Salvador, separando os bairros de Nararé e Saúde do Pelourinho e Santo Antônio, a Baixa dos Sapateiros ficou nacionalmente conhecida através da canção do compositor mineiro Ari Barroso.

Em sua época áurea, a Baixinha, como muitos ainda a tratam, ou Avenida J. J. Seabra - o seu nome oficial - fervilhava entre um comércio intenso e três das principais salas de cinema da cidade: Cines Jandaia, Tupy e Pax.
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Fotos: Elias Dantas/ Alô Alô Bahia e @myphantomtoy. Siga o insta @sitealoalobahia.

 

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