27 Feb 2024
Raul Seixas é o homenageado na edição 2024 da FLIPELÔ, em agosto

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Homenagear o baiano, um mestre das palavras, que desde a infância desenvolveu uma paixão pelos livros, é revelar, especialmente para as novas gerações, o quanto a literatura significou para ele, contribuindo com o seu talento, libertando a sua mente para criar letras e harmonias únicas e muito criativas.
"Eu queria ser escritor, feito Jorge Amado, vivendo de meus livros, escrevendo o dia todo, com uma camisa branca aberta no peito e cigarro caindo do lado", disse o homenageado em depoimento registrado no livro "Raul Seixas: Uma antologia (1992)", de Sylvio Passos e Toninho Buda. Registros apontam ainda que, durante a adolescência, o "maluco beleza" passava horas na vasta biblioteca do pai, repleta de clássicos da literatura, e ali foi criando gosto também por escrever contos e histórias em quadrinhos, além de grandes poesias, que, musicadas, se tornaram canções até hoje lembradas pelo povo brasileiro.
Homenagem
A FLIPELÔ sempre homenageia pessoas que tenham alguma relação com o universo de Jorge Amado. Segundo Ângela Fraga, diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado, que realiza a feira, Raul Seixas, assim como Jorge, buscou na cultura popular o tempero de suas obras.
"Também igual a Jorge Amado, questionou as desigualdades sociais vigentes. Raul Seixas defendia uma sociedade alternativa, o que o levou a virar alvo da ditadura militar. Teve sua obra censurada, foi perseguido e exilado", reforçou Ângela, acrescentando que "suas palavras são contemporâneas e definem o Brasil de hoje: um país que segue em uma 'metamorfose ambulante'".
* Por José Mion. Fotos: Ivan Cardoso/Divulgação.
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