Rainhas do Centro: nomes da cena LGBTQIA+ de Salvador se apresentam neste sábado no teatro Vila Velha

Kirk Moreno é jornalista, assessor de imprensa e escreve para o Alô Alô Bahia. Insta: @kkmoreno.

O Teatro Vila Velha vai receber o projeto As Rainhas do Centro, neste sábado (29), às 19h. O espetáculo reúne grandes nomes da cena LGBTQIA+ de Salvador, como Bagageryer Spielberg, Rainha Loulou, Valerie O’Rarah, Ginna D’Mascar, Bia Mathieu, Dandara e Beatrice Papillon. A apresentação contará com dança, humor, música e teatro. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e estão sendo vendidos no Sympla ou na bilheteria do teatro, uma hora antes da apresentação.

O projeto As Rainhas do Centro - Arte Transformista no Burburinho da Cidade tem agitado a região central da capital baiana, entre os bairros do Barbalho e Campo Grande. Idealizado pelo ator e diretor Miguel Campelo, o objetivo é reunir em um mesmo espetáculo algumas das artistas com mais tempo de atuação na cena LGBTQIAP+ soteropolitana.

O projeto nasceu do reconhecimento da importância dessas artistas. Os atores transformistas têm um histórico que só agora começa a ser reconhecido mais amplamente pela comunidade teatral. Foram eles e elas que mantiveram viva a tradição do Teatro de Revista Brasileiro nas últimas décadas, depois do declínio das grandes companhias revisteiras na segunda metade do século XX”, diz o diretor, que tem mais de 20 anos de carreira dedicados ao teatro popular.

O espetáculo é a culminância de uma semana de atividades realizadas pelo projeto As Rainhas do Centro, que foi contemplado no edital Arte Todo Dia – Ano VI, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador. A programação contou com seis oficinas gratuitas com as próprias artistas: Figurino, Produção, Teatro, Dança, Humor e o Universo das Misses.

Um debate entre as artistas sobre a relação da arte com o Centro de Salvador está programado para a tarde desta sexta-feira (28). O momento será filmado nos bastidores do projeto e será disponibilizado online em maio. “A arte transformista sempre se produziu de forma independente e com recursos próprios, geralmente escassos. A inclusão específica deste grupo social em editais e políticas públicas é historicamente reparadora”, avalia Bergson Nunes, diretor de produção do projeto.

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Foto: Divulgação.

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