“Quiet Ambition”: a tendência que ameaça a sucessão nas empresas

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As novas gerações estão redefinindo o que significa ter sucesso profissional. As pessoas estão redirecionando suas prioridades e ambição para a vida pessoal em vez de buscarem uma ascensão ininterrupta no organograma, como muitos fizeram no passado. Essa é uma mudança liderada pela Geração Z, que vem questionando a forma como nos relacionamos com o trabalho. Segundo a Gallup, os adeptos do quiet quitting, que é fazer apenas rigorosamente o que está no job description e nada mais, são pelo menos 50% da força de trabalho nos Estados Unidos.

Esse movimento tem ameaçado a carreira corporativa como a conhecemos, baseada em promoções como incentivo constante, de acordo com um relatório da plataforma de people analytics canadense Visier – com 1000 entrevistados, o projeto mostra que os profissionais estão evitando cargos de gestão para ter mais tempo livre. Uma reportagem publicada pela revista “Fortune” chama essa reviravolta de era da “quiet ambition” (ambição silenciosa), uma vez que os profissionais mais jovens estão se recusando a “trabalhar apenas por trabalhar”.

A pesquisa descobriu que apenas 4% dos funcionários consideram ser promovidos ao alto escalão como um objetivo importante de carreira – uma ameaça real ao pipeline corporativo. Dos entrevistados, 38% estão interessados ​​em se tornar gestores de equipes na empresa em que trabalham e 62% preferem permanecer como estão, sem pessoas abaixo, enquanto 37% dos entrevistados afirmaram que algum dia estarão interessados ​​no trabalho do seu chefe. Por fim, 91% citaram motivos como as responsabilidades associadas à liderança, como estresse ou pressão e trabalhar mais horas, para não querer subir.

As metas relacionadas ao local de trabalho nem sequer superaram as três principais ambições dos entrevistados. No topo da lista estão passar tempo com a família e amigos (67%), ter saúde física e mental (64%) e viajar (58%). Apenas 9% colocam como prioridade se tornar um gerente de pessoas e 4% afirmam se tornar um executivo de alto escalão.
 
As informações são da Forbes.

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