6 Oct 2023
'Quero ver minha neta crescer, e morrer bem velhinha. Me apeguei a isso para chegar à cura', diz Preta Gil


Preta revelou que o lhe deu força durante o tratamento foi pensar nos seus herdeiros, familiares e amigos. "Eu tenho uma neta de 7 anos que eu quero ver crescer, um filho lindo, o Francisco, uma família maravilhosa, amigos que cuidam de mim. Eu quero envelhecer, viver e produzir muita coisa ainda. Amo a vida, tenho vontade de morrer muito velhinha. Então me apeguei a isso para chegar à cura", disse a filha de Gilberto Gil.


Após o tratamento, Preta deve focar no Carnaval. Ela quer voltar aos palcos logo e levar seu trio elétrico do Bloco da Preta na rua de novo. "Acho que até fevereiro já vou estar muito mais fortalecida, porque o processo de cura também tem a ver com reabilitação. Depois de passar por tudo o que eu passei, quero celebrar meu “Carnaval da cura”", antecipou.
Na entrevista, a cantora contou ainda que, quando decidiu se separar de Godoy, não sabia da traição. "Tem mulheres que não conseguem sair de relações abusivas e muitas são abandonadas no meio de um tratamento. Eu tive força e coragem de me separar para me priorizar, para olhar e falar: 'Não vou manter um casamento ruim, não vou ter ao meu lado alguém que não está me tratando bem'".
Além da entrevista exclusiva com Preta, a revista Veja fez uma grande reportagem sobre a atenção crescente da medicina à saúde mental no tratamento do câncer. Com a maior visibilidade conquistada pelo tema, aumentou também o esforço de especialistas para entender a relação de corpo e mente na oncologia. A artista também falou sobre como ela está lidando com isso neste momento. "Apoio psicológico é muito importante, mas não é todo mundo que vai ter acesso a tratamentos adequados com terapias ou medicamentos. Eu demorei muito tempo para tomar algum calmante para ansiedade, mas o fiz com todo apoio de meus psicólogos, psiquiatras, oncologistas e clínico geral", afirmou.
Preta também compartilhou uma reflexão que ouviu do pai, Gilberto Gil, sobre a finitude da vida: “Meu pai é um orixá vivo, uma entidade, então você precisa prestar muita atenção no que ele fala. Ele me falou de finitude para que eu entendesse que o fim é uma realidade de todos nós. Temos uma hora para ir embora e não é a gente que escolhe, mas podemos e devemos lutar”.
Publicado por Naiana Ribeiro. Fotos: Elias Dantas/Alô Alô Bahia, Reprodução/Revista Veja e Reprodução/Instagram.
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