10 Jul 2023
Público LGBTQ+ é mais propenso a iniciar namoro online, revela pesquisa de app

Vivemos em um mundo digital, mas alguns de nós o aceitamos mais do que outros. Um relatório deste ano do aplicativo Bumble revelou que aqueles que se identificam como parte da comunidade LGBTQ+ têm tendência maior de iniciar relacionamentos e desenvolver conversas sérias em formato digital, em comparação com as pessoas heterossexuais.
Mais de 5 em cada 10 pessoas pesquisadas (53%) afirmaram usar meios digitais para investir em alguém romanticamente, pouco acima de 40% dos respondentes heterossexuais da mesma pesquisa.
Quase metade dos entrevistados LGBTQ+ (46%) se sente mais à vontade para usar a comunicação digital para discutir exclusividade, “assumir a relação” e discutir objetivos de relacionamento de longo prazo com seus parceiros. Em contrapartida, apenas 1 em 4 (26%) dos respondentes heterossexuais optam por ter essas conversas online.
No entanto, quando se trata de dizer “eu te amo” em um novo relacionamento, os dados mostram que tanto as pessoas LGBTQ+ (46%) quanto as heterossexuais (61%) preferem fazer isso cara a cara com seus parceiros.
Casamento
Na pesquisa, o Bumble identificou que usuários LGBTQ+ e heterossexuais compartilham aspirações semelhantes quando se trata de casamento. No entanto, um dos grupos é mais aberto a formatos de relacionamento não tradicionais.
A maioria em todos os grupos pesquisados atribuiu importância significativa ao casamento, com 57% para bissexuais e 59% para héteros, considerando-o um aspecto importante da vida e da sociedade. Esse número é um pouco maior para os entrevistados LGBTQ+ (60%). No entanto, quase 9 em cada 10 pessoas na pesquisa expressaram que não precisam de uma certidão de casamento ou união legal para ter um compromisso significativo com seus parceiros (85% para heterossexuais e LGBTQ+).
Quando se trata de formatos tradicionais de relacionamento monogâmico, quase 7 em cada 10 membros (65%) da comunidade LGBTQ+ não acham que os seres humanos devem ser monogâmicos, enquanto mais da metade dos heterossexuais (52%) concorda com essa afirmação.
* Por Hilza Cordeiro | Foto: Freepik.
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