Projeto na Bahia desenvolve máscaras com impressora 3D

Um projeto que envolve diversas universidades da Bahia desenvolveu Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para profissionais da rede pública de saúde que trabalham durante a pandemia do Covid-19. Dois dos equipamentos produzidos com impressoras 3D pelo projeto "Face Shield for Life 3D" já foram testados pela equipe do Hospital Couto Maia, em Salvador.

O projeto reúne professores, pesquisadores e voluntários de instituições como a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (BAHIANA), a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). 
 
De acordo com os idealizadores, os protetores faciais aumentam a vida útil da N-95, máscara recomendada e utilizada nos protocolos de segurança determinados pelo Ministério da Saúde, já em falta no Brasil e no mundo. “Essa máscara é excelente porque pode ser lavada com água e sabão e higienizada com álcool 70%, reduzindo os riscos de contaminação da N-95”, explica a infectologista e pediatra Isabele Medeiros de Lucena.
 
A médica infectologista, professora e coordenadora do curso de Medicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Ana Verônica Mascarenhas, explica que esses EPIs devem ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional de saúde: “O protetor facial tem uma grande vantagem em relação aos óculos. Usados sobre os óculos e máscaras cirúrgicas ou máscaras de proteção respiratória, o protetor facial é uma barreira de proteção e permite o maior tempo de uso das máscaras, reduzindo o consumo delas, diminuindo o consumo que já é um problema mundial durante a pandemia”. (via iBahia).
 
Foto: divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.
 

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