Produção de cacau bate recorde na Bahia e estimula pesquisa na área

Um dos frutos mais conhecidos da agricultura baiana, o cacau tem batido recorde de produção. Só no ano passado, o estado contabilizou mais de 140 mil toneladas de amêndoa, um aumento de 40% em relação a 2020.

O cultivo tem se expandido para várias regiões do estado. No sul, onde tradicionalmente é plantando, o antigo sistema de lavoura associada à floresta, conhecido como cabruca, ainda é o mais utilizado. Ele é o responsável por 80% da produção de cacau em toda a Bahia. Além de eficaz, o modelo é sustentável e já ajudou a preservar 8% da Mata Atlântica no sul baiano, segundo a secretaria estadual de Agricultura.
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Se no sul prevalece a tradição, no oeste, uma nova técnica tem sido utilizada para se produzir cacau sem a necessidade de associação com outras vegetações nativas. Cada muda vem com um QR Code, que acompanha a evolução da planta desde a produção até a colheita. A novidade se soma a outras iniciativas de pesquisa para o aprimoramento das técnicas de cultivo. Centros estaduais de educação profissional de três cidades baianas já implantaram fábricas-escola.

A produção baiana ajuda a atender a demanda no país - o Brasil é o quinto consumidor de chocolates do mundo e deve crescer mais 5% esse ano, de acordo com o setor de processamento do fruto – e, também, vem tendo boa aceitação lá fora. Em um dos principais concursos internacionais de cacau de excelência, em Paris, dois produtores baianos foram premiados: um deles com medalha de ouro pela variedade catongo, de amêndoas claras e notas de caramelo.

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Fotos: Reprodução/Redes sociais. Siga o insta @sitealoalobahia.

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