Processo de produção do Licor de Cachoeira será documentado em pesquisa

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O processo de produção do Licor de Cachoeira será documentado no Dossiê/Inventário do Saber e Modo de Fazer do Licor de Cachoeira, elaborado a partir de uma pesquisa conduzida pela equipe da Fundação Hansen Bahia, em parceria com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia. A iniciativa tem como objetivo tornar a técnica artesanal e secular um Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. Todo o trabalho está sendo acompanhado por uma equipe que conta com profissionais como antropólogo, historiador, educador, jornalista, museólogo, entre outros.

Uma série de entrevistas será feita nos próximos dias e o primeiro Fabrico visitado foi o do Licor A Gauchinha, localizado na Rua Manoel Bastos, que tem como produtor responsável o Senhor Roque Amorim que trabalha há cerca de 15 anos com a produção da bebida ao lado da esposa Tânia Regina.

“Trabalhamos com 16 sabores de licores e entre os mais vendidos estão o de Jenipapo, Banana e Tamarindo. Este ano estou lançando o Licor de Açaí com Guaraná, 36 horas no ar. É um licor energético, para não dizer afrodisíaco, para deixar os meninos ainda mais animados”, destacou. O Licor A Gauchinha produz cerca de 3,5 mil litros da bebida no período junino, entre abril e junho.

A patrimonialização
 
A assinatura da notificação de abertura do processo de Registro Especial do Licor de Cachoeira foi realizada no dia 4 de fevereiro deste ano. A patrimonialização do licor foi solicitada pela Prefeitura Municipal de Cachoeira e está na fase de estudos e elaboração de dossiê. Após concluído, o material será enviado para aprovação pelo Conselho Estadual de Cultura e homologação pelo Governo do Estado, o que possibilitará que o registro possa ser convertido em definitivo e inscrito no livro de Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer.

 
 
 

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