Prêmio destaca histórias inspiradoras de mulheres que estão à frente das fazendas brasileiras

De acordo com dados do Censo Agropecuário 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cada dez chefes de fazenda, duas são mulheres. A participação feminina é ainda maior quando somadas as que administram o estabelecimento agropecuário junto ao esposo, pai ou irmão, chega a 34,75%, o que representa mais de 1.7 milhão de mulheres chefiando a produção de alimentos no País.

Pensando nisso, o Prêmio Mulheres do Agro 2020 destaca as histórias inspiradores dessas mulheres que superam desafios e têm conquistado cada vez mais o seu espaço. É o caso de Michelle Rabelo, gestora da Fazenda CBM, localizada em Brasilândia de Minas, vencedora da premiação na categoria Média Propriedade.

"Me orgulho do trabalho que tenho desenvolvido na gestão da fazenda e entendo que o debate sobre a maior participação da mulher na agropecuária tem como pilar: o nosso amor-próprio - a valorização do protagonismo feminino dentro do setor, principalmente em sustentabilidade e inovação - e o reconhecimento da nossa importância de maneira igualitária", destaca a administradora que lida com pecuária de corte, apostando na cria, recria e engorda, além de ter começado a investir em floresta de eucalipto há cinco anos.

Já na categoria Pequena Propriedade, a grande vencedora foi Tatiele Dalfior, que comanda o Sítio Oriente, localizado em Governador Lindenberg, no Espírito Santo. Ela destaca o orgulho da trajetória da família, que se baseia na pecuária bovina e no café e aposta na tecnologia como aliada da produção sustentável.

"Faço questão de divulgar todas as boas ações que as mulheres fazem, todos os dias, no agro, além de, sempre, incentivar agricultoras a contarem suas histórias. Com esta união, estamos ganhando força e fazendo a diferença na gestão das lavouras brasileiras", incentiva a capixaba.

 

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