Povo indígena leiloa obras de arte em NFT para monitorar e preservar território na Amazônia

O povo indígena Paiter Suruí, de Rondônia, decidiu leiloar obras de arte NFT, entre ilustrações e fotografias. O dinheiro será usado para monitorar o território Sete de Setembro e patrocinar iniciativas sustentáveis que contribuam para a conservação de, pelo menos, 13 mil hectares de floresta. Os arquivos serão comercializados através da plataforma Mercado Bitcoin.

O cacique da Sete de Setembro, Almir Suruí, convidou os artistas da comunidade para se envolver no projeto. "A ideia é adquirir tecnologias, como drones, GPS, computadores para geoprocessamento, e, também, identificar alguns projetos para receber financiamento e fortalecimento. Temos de café, banana, cacau, castanha. Até de reflorestamento e de recuperação das nascentes", explicou o líder indígena ao G1.

Os artistas – entre indígenas Paiter Suruí e apoiadores da causa – disponibilizaram suas obras para o leilão, que encerra na próxima terça-feira (15). Alguns itens já receberam lances de até R$ 6,5 mil. O valor de cada obra será revertido em até 95,5% para os Paiter Suruí. O leilão está disponível na plataforma NFT www.mercadobitcoin.com.br/nft.


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Foto: Barbara Parawara. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@aloalo_bahia) e Google Notícias.

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