Pesquisas que permitiram criação de vacinas contra Covid-19 rendem Nobel de Medicina a cientistas

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Os cientistas Katalin Karikó e Drew Weissman foram agraciados com o Prêmio Nobel de Medicina, nesta segunda-feira (2), pelos estudos que permitiram o desenvolvimento de vacinas eficazes contra a Covid-19. 

A dupla encontrou uma maneira de modificar o mRNA, uma "cópia" genética do DNA, através de tecnologia descoberta há mais de 15 anos, que possibilitou a produção, em tempo recorde, de vacinas a partir de material sintético.

Até pouco tempo, as vacinas eram produzidas a partir de um agente infecioso morto ou atenuado, que forçava o organismo a reconhecê-lo como um corpo estranho e a desenvolver uma resposta imunológica. Com as modificações básicas na estrutura do mRNA, puderam deixar o vírus menos inflamatório

O prêmio deu aos pesquisadores, além do reconhecimento, o valor de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 5 milhões).

Percurso

Ao longo das pesquisas, Karikó, natural da Hungria e especializada em bioquímica, enfrentou percalços, como o ceticismo acadêmico, a despromoção no trabalho e até a ameaça de deportação dos Estados Unidos. Ela trabalha na farmacêutica BioNTech e é professora da Universidade da Pensilvânia

Atuando na mesma universidade, o norte-americano Weissman estudou imunologia e microbiologia durante a sua formação.

"A dedicação à ciência ajudou a salvar vidas", escreveu o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nas redes sociais.

* Por José Mion, com informações do g1. Foto: Getty Images via BBC.

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