18 Mar 2024
Pesquisador baiano assume diretoria artística do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
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Hélio foi co-curador da 35ª Bienal de Artes de São Paulo, “coreografias do impossível” (2023) e atuou como curador de Arte Contemporânea e de Literatura no Centro Cultural São Paulo (2019-2021).
Além disso, ele também foi coordenador internacional do Fórum Social Mundial de Belém (2009), Dacar (2011) e Túnisia (2013).
Responsável por dar nome ao museu, Emanoel Araujo também era baiano. Escultor nascido em Santo Amaro da Purificação, ele veio de uma tradicional família de ourives, aprendeu marcenaria, linotipia e estudou composição gráfica na Imprensa Oficial do município. Em 1959 realizou sua primeira exposição individual ainda em sua terra natal. Mudou-se para Salvador na década de 1960 e ingressou na Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA), onde estudou gravura.
Foi diretor do Museu de Arte da Bahia (1981-1983). Lecionou artes gráficas e escultura no Arts College, na The City University of New York (1988). Entre 1992 e 2002 foi diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Nos anos de 1995 e 1996 foi membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de Política Cultural, instituídos pelo Ministério da Cultura. Em 2004, fundou o Museu Afro Brasil, em São Paulo, do qual foi Diretor Curador até a sua morte em 07 de setembro de 2022.
Expôs em várias galerias e mostras nacionais e internacionais, somando cerca de 50 exposições individuais e mais de 150 coletivas.
* Por Matheus Simoni. Foto: USP
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