Pesquisa aponta redução no número de mulheres que adotam o sobrenome do marido após a união civil

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Um levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, com dados dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, aponta uma queda de 30% no número de mulheres que optam por adotar o sobrenome do marido. Em 2022, cerca de 50% dos casais preferiu manter os nomes originais de família após a união civil. Em 2002, esse percentual era de cerca de 40%.

A pesquisa aponta ainda que, entre 2002 e 2010, a média de mulheres que optavam por acrescentar o sobrenome do marido passou a representar 52,5%. Já entre 2011 e 2020, este percentual foi para 45%. 

No Brasil, o direito de manter o sobrenome de família após o casamento só foi garantido às mulheres em 1977, com a Lei do Divórcio, que tornou facultativa a adoção do sobrenome do marido. Já a possibilidade dos maridos adicionarem os sobrenomes de suas esposas veio em 2022, com a atualização do Código Civil.
 

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