Pela primeira vez, pesquisa identifica alterações no cérebro causadas pela Covid longa

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Uma pesquisa conduzida por cientistas do Hospital Universitário de Freiburg, na Alemanha, identificou, de maneira inédita, as alterações no cérebro causadas pela Covid longa. Os resultados do estudo estão sendo apresentados no encontro anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte, em Chicago.

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Até onde se sabe, este é o primeiro estudo comparando pacientes com Covid longa a um grupo sem histórico de Covid-19 e a um grupo que passou por uma infecção por Covid-19, mas que está subjetivamente sem prejuízos”, afirma Alexander Rau, residente no Hospital Universitário de Freiburg e um dos pesquisadores envolvidos no estudo.

Estimativas apontam que de 10% a 25% dos pacientes podem desenvolver a Covid longa. Entre os principais sintomas, que podem durar meses ou até anos, estão confusão mental, dificuldade de concentração, fadiga, entre outros.

A pesquisa, que utilizou uma técnica de ressonância magnética chamada Imageamento de Microestrutura por Difusão, mostrou que a Covid-19 gerou um padrão específico de mudanças na microestrutura do cérebro em várias regiões e que esses padrões são diferentes entre quem teve a Covid longa e quem se recuperou da doença. O estudo foi realizado com 173 pessoas, sendo  89 pacientes com Covid longa, 38 que tiveram Covid-19, mas se recuperaram dos sintomas e 46 pessoas sem histórico da doença.

 
 

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