15 Sep 2021
Pela primeira vez, OAB da Bahia tem duas mulheres na disputa por cargos principais da entidade
Em todo o Sistema OAB, apenas 10 mulheres presidiram seccionais no Brasil, e nenhuma delas na OAB-BA. Na Bahia, em números absolutos, as mulheres advogadas já representam mais da metade das 68.907 mil inscrições na Ordem.
O ineditismo nas eleições da seccional baiana reflete o momento da OAB nacional, que registra, este ano, um alto número de pré-candidaturas femininas nos Estados. O impulsionamento de lideranças femininas em todo o Brasil é resultado também da aprovação, em dezembro do ano passado, da política de paridade de gênero no Sistema OAB.
Essa foi uma articulação liderada pela Comissão Nacional da Mulher Advogada, presidida por Daniela Borges, que hoje ocupa o cargo de Conselheira Federal. Pela decisão, as chapas que vão disputar as eleições na segunda quinzena de novembro devem ser compostas de forma paritária, ou seja, 50% por mulheres e 50% por homens.
Além da paridade de gênero, a OAB aprovou, também já para o pleito deste ano, a política de cotas raciais. A regra determina que as chapas devem ser compostas em 30% por advogadas e advogados negros.
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