Para os amantes da natureza: conheça vinhos produzidos por baiano no RS inspirados na Chapada Diamantina

Kirk Moreno é jornalista, assessor de imprensa e escreve para o Alô Alô Bahia. Insta: @kkmoreno.

Quatro rótulos de vinhos foram criados para homenagear o Vale do Capão, o maior destino turístico do município baiano de Palmeiras. A ideia de produzir e lançar as bebidas foi do advogado e enólogo Paulo Pires, baiano da cidade de Seabra, considerada a capital da Chapada Diamantina, que se inspirou no clima da natureza e da atmosfera de rios, cachoeiras e montanhas da região.

A paz e a tranquilidade da Chapada influenciou na criação de quatro vinhos finos: o Cabernet Sauvignon, que possui aromas que lembram frutas maduras; o Merlot, que tem uma cor vermelha rubi brilhante e aroma marcante, lembrando frutas vermelhas; o Rose, que é um blend das castas Cabernet e Merlot, com coloração rosada clara e aroma que lembra morango e cereja; e o Bivarietal Demi sec, também elaborado das variedades Cabernet Sauvignon e Merlot, porém de cor vermelha e aroma similar a frutas vermelhas maduras.
  HZzqivI.md.jpg Produzir vinhos é um sonho antigo de Paulo, que começou a sair do papel em 2019, quando já morava no Vale do Capão, e resolveu fazer um pequeno cultivo experimental das uvas Cabernet Sauvignon e Merlot - que não teve bons resultados por conta de deficiências no solo do seu terreno e do clima.

Quando eu fui morar no Capão, eu aprendi a tomar e conhecer vinhos. Isso me inspirou a estudar o clima do lugar, além da paz e tranquilidade que transcende o Vale. A ideia do vinho era homenagear a Chapada, mas ocorreu de não achar registros disponíveis para isso. O que me inspira é o prazer de viver e contemplar a Chapada, que me ensinou a tomar vinhos, estudar e agora produzir”, revela o enólogo.
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Cachoeira da Purificação (Capão) - Foto: Reprodução @chapada_diamantina_oficial / @carvalhosilva5 

Porém, o sonho não morreu. Paulo conta que, em 2022, visitou diversas vinícolas na Serra Gaúcha e conheceu o processo de terceirização de uma delas. “Me surpreendi com a altíssima qualidade dos vinhos ali produzidos. Após um tempo, eu decidi me aprofundar acerca deste processo e vi a possibilidade de unir a qualidade dos vinhos Giaretta com o meu sonho de homenagear a encantadora Chapada Diamantina”.

A empresa Vinhos Vale do Capão está situada no próprio distrito de Palmeiras, porém a produção das bebidas é feita na Serra Gaúcha. “Apesar de não serem ainda produzidos na Chapada Diamantina, a marca representa mais uma forma de valorização e divulgação da encantadora região”, defende o enólogo.
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Os produtos estão disponíveis somente em estabelecimentos localizados na Chapada Diamantina, como Vale do Capão, Palmeiras, Seabra, Piatã, Boninal, Iraquara, Irecê e Lençóis. Porém, a expansão de vendas deve acontecer ainda este e, em dezembro, os vinhos poderão ser encontrados em cidades como Salvador, Feira de Santana, Barreiras, Vitória da Conquista, Guanambi e Brumado. 

Novos rótulos também devem ser lançados. Até agosto, vinhos tintos de mesa suave e seco devem ser lançados. Paulo tem novos planos: ter uma vinícola própria na Chapada Diamantina. O sonho está em fase de estudo de área.

Fotos: Divulgação / Vinhos Vale do Capão.

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