Pandemia leva passagens aéreas no Brasil ao menor preço em duas décadas

O setor aéreo é, sem dúvidas, um dos mais prejudicados desde o início da pandemia de coronavírus, declarada há 1 ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A saúde financeira das companhias se foi e a decolagem de um setor que enxergava expansão no horizonte, antes da crise sanitária, ficou para depois.

Um dos reflexos desse baque, no entanto, pode ter efeito positivo ao menos para os passageiros, que veem os preços de passagens aéreas aterrissarem no menor valor já registrado na série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), iniciada em 2002. Em preços atualizados pela inflação até dezembro de 2020, a tarifa média foi de R$ 376,29. Na comparação com 2019, quando a tarifa média foi de R$ 439,89, houve uma queda de 14,5%, como mostra reportagem do portal Metrópoles.

As três maiores empresas aéreas do Brasil, Azul, Gol e Latam, tiveram redução nos valores cobrados por passagens entre 2019 e 2020, mas apenas a Gol teve no ano passado o menor valor já registrado na série histórica da Anac.

Empresa que passou a transportar passageiros em 2009, a Azul teve o menor preço no ano de lançamento. Na ocasião, o preço médio das passagens vendidas pela companhia foi de R$ 239,76.

Tendências
Nenhuma das empresas citadas quis comentar as tendências para 2021 envolvendo os preços de tarifas aéreas diante do agravamento da pandemia no Brasil, com recordes sucessivos na média móvel de mortes. 

Se o comportamento do preço das passagens em anos anteriores se repetir, o provável é que a tarifa média caia gradualmente até abril. A partir daí, os preços sobem paulatinamente até setembro, quando voltam a retroceder. As informações são do portal Metrópoles.

Foto: Pexels. Siga a gente no Instagram @sitealoalobahia e no Twitter @aloalo_bahia

NOTAS RECENTES

TRENDS

As mais lidas dos últimos 7 dias