Palacete Tira-Chapéu recebe musical sobre a história de Salvador com estudantes da rede pública

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"Tire o Chapéu pra Salvador!" é o nome do musical que alunos da rede pública de ensino apresentarão, nesta sexta-feira (25), às 16h, no Salão Chile do Palacete Tira-Chapéu. A produção, que teve estreia na Reitoria da Universidade Federal da Bahia, no mês passado, terá apresentação aberta ao público.
 
O espetáculo explora conteúdos ligados ao patrimônio histórico da cidade, trazendo personagens e hábitos da época da construção do Palacete Tira-Chapéu, no Centro Histórico. A narrativa traz estilos musicais e literários característicos da cultura baiana, como cordel, samba e outros ritmos. O jovem Salvador, à procura de suas origens, encontra Passildo e Presentel. Passildo o estimula a buscar sua história e Presentel tenta dissuadi-lo. Salvador, então, percebe que tanto o presente quanto o passado são importantes.
 
O musical tem elenco composto por 107 alunos de 6 a 23 anos, estudantes de três instituições de ensino, da Escola Municipal Jesus de Nazaré, da Escola Municipal da Fonte do Capim e do Colégio Estadual Manoel Novaes.
 
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“O forte envolvimento dos alunos que protagonizam o musical favoreceu a formação de vínculos, do senso de grupo e de pertencimento, e uma melhora das relações interpessoais. Segundo os professores que atuam nas escolas, os ensaios são momentos muito aguardados por eles, que passam a semana na expectativa”, aponta uma das coordenadoras do musical, a professora Telma Ferreira.
 
Os jovens também experimentam ganhos na leitura, memorização, percepção da espacialidade e consciência corporal. Outro resultado positivo foi o aumento na frequência dos alunos em sala de aula. “As crianças têm percebido a importância do outro no processo de montagem das cenas. Estão entendendo o canto, a dança e o teatro como linguagens expressivas do coletivo”, destaca Telma.
 
O projeto que deu origem ao musical é uma contrapartida social do restauro do Palacete do Tira-Chapéu, a cargo da Elysium Sociedade Cultural. A montagem conta com a parceria da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (EMUS/UFBA) e da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (EMAC/UFG) para a execução pedagógica. O musical (enredo, texto e canções) foi escrito por Telma de Oliveira Ferreira e Jeane Valadares.
 
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