Oxum tropical: conheça a bela história do vestido usado por Preta Gil no Baile da Vogue

Uma roupa pode ter muitas camadas. E eu não estou falando de forros ou babados, mas de desdobramentos que não são físicos e que dão tanto pano para manga que fazem um look ser ainda mais sensacional. Quando Preta Gil surgiu no Copacabana Palace como uma Oxum tropical para comandar o Baile da Vogue na noite dessa sexta-feira (29), o que todos viram no primeiro momento foi o esplendor da roupa de paetês, print de onça e patchworks assinada pela estilista baiana Adriana Meira.

Depois, conversando com a criativa, vieram as tão significativas camadas. A primeira foi a afinidade entre Preta e Adriana. A artista e empresária viu o trabalho da estilista e entrou em contato. Juntas idealizaram o look especial. “Fomos pensando até chegar nesse resultado, que eu defino como afrobrasilidade. Uma deusa ancestral, força da natureza. Para mim foi tudo muito simbólico, até porque ela é muito querida”, contou. 
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As famílias de ambas são da região de Vitória da Conquista, perto de Brumado, onde Adriana fixou seu ateliê. “A gente teve uma troca muito interessante”, revelou a estilista, que há 18 anos se dedica à moda. Cerca de 12 desses vividos em São Paulo, onde está baseada e, mais recentemente, no interior da Bahia. Por lá vem construindo uma nova trajetória. 

“Com a pandemia, voltei para fazer um resgate de minha história e, hoje, as peças de minha marca estão sendo fabricadas por mulheres da região de Brumado. Estou tentando fortalecer a mão de obra local, mas é muito complicado porque as pessoas não acreditam em si mesmas. Tem sido difícil, mas é muito satisfatório também”, conclui Adriana, em entrevista ao portal Alô Alô Bahia.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 


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