Ômicron: cinco coisas que sabemos sobre a nova variante do coronavírus

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Mesmo com avanços no controle da pandemia, a notícia recente do surgimento da variante ômicron (antes chamada de B.1.1.529), detectada na África do Sul, acendeu um alerta entre os cientistas pela quantidade e variedade de mutações, algumas inéditas, dessa nova versão do coronavírus, que, em menos de duas semanas, se espalhou pelo país e já chegou em outros continentes. 
 
O que sabemos até agora:
1) Casos de Covid-19 causados por essa nova variante já foram detectados em Botsuana, Israel, Hong Kong e Bélgica.
2) No Brasil, onde ainda não há casos, o ministro da Casa Civil anunciou o fechamento das fronteiras para voos vindos de seis países do sul da África a partir de segunda (29), apesar de não fazer mais tanto sentido, já que a variante já estar em outros continentes.
3) Como ainda é muito recente, os cientistas ainda não sabem quanto a nova variante é mais transmissível, mais agressiva ou se pode superar parcialmente o efeito das vacinas disponíveis.
4) Na sexta (26/11), a Organização Mundial de Saúde classificou a ômicron como uma variante de preocupação. Essa é a quinta linhagem a integrar a lista — as outras são a Alfa, a Beta, a Gama e a Delta.
5) A ômicron apresenta cerca de 30 mutações na proteína Spike, a estrutura que fica na superfície do vírus e é responsável por se conectar às células e dar início à infecção. Isso preocupa porque é nesse local onde os anticorpos obtidos após infecção ou a vacinação atuam.
 
Vale ressaltar que as medidas de proteção, como o uso correto de máscaras no rosto, o distanciamento social, o cuidado com aglomerações e a vacinação, continuam sendo fundamentais para proteger contra a covid-19 causada por qualquer variante do vírus.

Foto: Shutterstock. Siga o insta @sitealoalobahia.

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