O conselho que Jaques Wagner não nos pediu

Conversamos hoje, pela manhã, com Fátima Mendonça. Ela está em Brasília. Foi acompanhar Jaques Wagner que ficou por lá, durante o final de semana, à pedido de Dilma Rousseff. Jaques é o aniversariante desta segunda-feira (16). Comemora, discretamente, celebrando as últimas conquistas e articulando as próximas.

O ex-governador da Bahia e atual Ministro da Defesa é um homem modesto e paciente, que sabe esperar a hora certa para poder agir. É, antes de tudo, um grande político. Não poderíamos – é atrevimento – mas faremos. Aproveitaremos a ocasião
para mandar um recado, em forma de parabéns, para ele: 

Jaques,

Siga em frente. Não pare. O sucesso está em não desistir. O caminho é duro, cheio de pedras. Goebbels, quando Ministro da Propaganda de Hitler, praticamente inventou a publicidade como nós entendemos hoje. Técnicas subliminares, signos que mudam significados, estandartes e alegorias como criadoras de conteúdos e a arte e a comunicação a serviço da política e do governo. Um aspecto em particular marca a propaganda: uma mentira repetida infinitas vezes é tomada como verdade pela massa irrefletida. Some a isso todo o contexto histórico, a fragilidade de um povo e o establishment poderoso. É claro que as dificuldades são muitas, enormes, incontáveis. É claro que o Brasil que queremos não é o Brasil que temos. Mas, meu caro, também é claro que as aves do mau agouro estão bem distantes de afastar as possibilidades do novo que ainda está para cintilar à nossa frente. Perdoe-nos pela infantilidade do recado, feliz aniversário e encaminhe, por favor, um abraço afetuoso a Dilma. Peça que ela mantenha a altivez. Manter-se de pé é condição sine qua non para fazer história.

Foto: Reprodução. 

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