Novidades em tratamentos para quem tem Alopecia

Cabelos bonitos e viçosos são o desejo de muitos homens e mulheres. Por isso, quando qualquer problema afeta os fios e a qualidade dos mesmos, não há quem não se preocupe. Entre uma das condições que costuma afetar a autoestima de ambos os sexos está a alopecia. Trata-se de um processo pelo qual os fios apresentam uma queda prematura de cabelo sem que o mesmo seja renovado.

As causas da alopecia são variadas, podendo ser desencadeada por fatores de ordem genética, em decorrência de alterações hormonais ou devido a problemas autoimunes. “Essa condição acontece em decorrência de uma reação contrária do organismo. Ou seja, o próprio sistema imunológico acaba atacando e destruindo o tecido corporal sadio”, esclarece médico
dermatologista, Dr. Amilton Macedo (CRM/SP – 80686), com prática em oxidologia.

De acordo com o especialista, as forma de alopecia incluem:
  • Alopecia areata: caracteriza pela perde de cabelo em alguns pontos do couro cabeludo;
  • Alopecia androgenética: uma condição marcada pela queda dos fios em decorrência da ação dos hormônios sexuais masculinos, em especial à testosterona. Ela afeta ambos os sexos, mas estima-se que ela atinge 70% dos homens e 40% das mulheres possam ser afetados durante a vida.
  • Alopecia totalis – marcada pela perda total de cabelos no couro cabeludo;
  • Alopecia universalis – caracterizada pela queda total de todos os pelos do corpo.
Como tratar?

Atualmente, é possível contar com diversos métodos para o tratamento de alopecia. Veja quais são as novidades:

Latanoprosta: trata-se de um produto novo que acaba de chegar ao Brasil. Ele é considerado uma nova arma no combate à calvície. Ele atua no tratamento de alopecia, pois aumenta a densidade capilar, tanto de pelos terminais quanto de pelos velus. Os estudos demonstram que também aumenta o número de fios assim como a sua pigmentação. “Este medicamento é considerado a nova ‘esperança’ das pessoas que sofrem com a calvície. Isso porque, o latanoprosta age por meio de um estímulo aos folículos capilares. Ou seja, ele prolonga a fase de crescimento e promove uma conversão da fase sem crescimento à fase anágena. Diante disso, diminui a queda capilar”, garante o especialista acrescentando que os pacientes que têm realizado o tratamento com o latanoprosta já perceberam a diferença.

Minoxidil: trata-se de um ativo que quando aplicado na forma de loção capilar que estimula o crescimento de fios. Ele atua revitalizando a raiz do cabelo e, dessa forma, normaliza o ciclo do folículo, o que ajuda a prolongar a fase anágena ou de crescimento. “Ele atua promovendo uma vasodilatação periférica nos vasos do couro cabeludo e, com isso, ajuda a estimular o crescimento capilar em pacientes com eflúvio telogenico. Pode ser utilizados em homens e mulheres numa concentração 2,5 a 5% duas vezes ao dia”, afirma o oxidologista.

Intradermoterapia: essa técnica consiste na administração de substâncias como a Finasterida, Minoxidil, D-Pantenol e outros ativos, entre eles: vitaminas, aminoácidos e redutores de oleosidade. “O objetivo é que através da aplicação das substâncias no couro cabeludo, reduza a queda capilar, estimule o crescimento e o fortalecimento de novos fios”, conclui Macedo.

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