Novas perspectivas e avanços no diagnóstico são diferenciais no tratamento do câncer de pulmão no Hospital Santa Izabel

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O câncer de pulmão costuma ser tão rigoroso que todo benefício contra a doença merece reconhecimento. Nos últimos anos, os avanços nas pesquisas mudaram a forma como essa enfermidade é tratada. Uma transformação efetiva está em andamento. No Hospital Santa Izabel (HSI), com base em estudos revisados e atualizados, grandes e pequenas mudanças no tratamento combinado, cirúrgico e medicamentoso, estão sendo colocadas em prática, beneficiando centenas de pacientes.
 
Com a expertise da Oncoclínicas, maior grupo de oncologia da América Latina, mais uma novidade foi implantada com a nova linha de cuidado integrado para pacientes com nódulo pulmonar. "O padrão de atendimento mudou", diz Clarissa Mathias, especialista em câncer de pulmão, que integra a equipe da Oncoclinicas/Santa Izabel. “Essa evolução estruturada é especialmente animadora”, complementa.
 
Há progressos em termos de conhecimento, exames mais sensíveis, acesso mais rápido a tratamentos de precisão, apoio multidisciplinar, maior especialização profissional e precisão tecnológica. A evolução está sendo acompanhada também por um acolhimento mais afetivo, fluxos ágeis de atendimento e uma comunicação mais eficiente, envolvendo ainda o apoio de concierges para agilizar procedimentos, diagnósticos e tratamentos e uma maior confiança entre o paciente e o profissional médico.
 
O novo serviço do HSI combina profissionais treinados e especializados, plano de cuidado multidisciplinar individualizado, conhecimento técnico com apoio tecnológico e a retaguarda de um hospital completo, que coloca a pessoa no centro do cuidado. O hospital também agilizou os fluxos de atendimento e individualizou o plano terapêutico. “Evoluímos muito no conhecimento do câncer e isto nos proporcionou possibilidades de diagnósticos mais precisos e tratamentos mais específicos. O maior beneficiário de todos os avanços é o paciente”, afirma o provedor da Santa Casa, José Antônio Rodrigues Alves.
 
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O câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer no mundo, sendo o segundo tumor mais comum em homens e mulheres no Brasil, sem contar o câncer de pele não melanoma e os específicos de cada sexo.  À medida que a população global cresce e a expectativa de vida aumenta, o câncer vem se tornando mais comum. O tabagismo continua sendo a principal causa de câncer de pulmão, respondendo por cerca de 90% das mortes. Ainda assim, o câncer de pulmão pode decorrer de outras causas, como poluição, exposição à radiação e mutações genéticas.
 
“Estamos no alvorecer de uma nova era de possibilidades para que o câncer de pulmão deixe de ser uma doença usualmente fatal para uma com possibilidades de cura”, afirma Clarissa Mathias, assegurando que o grande incentivo é a busca do progresso diário, de paciente para paciente, para que todos enfrentem esse desafio da melhor maneira possível. “Há uma intimidade nisso”, acrescentou.
 
Tumores quando detectados em estágio muito inicial costumam ser mais curáveis. Portanto, se você já foi ou é fumante, ou tem histórico familiar de câncer, é recomendado avaliação e pesquisa precoce de lesões, a exemplo de nódulos pulmonares. Caso apresente tosse que persista por mais de duas ou três semanas, é preciso buscar avaliação médica, mesmo no caso de não fumantes. A tosse persistente não é normal e ainda que não seja indicativo de câncer, pode ser indício de outra doença, como tuberculose.
 
Outra novidade na área oncológica envolveu a estruturação de um serviço que oferece aos pacientes oncológicos do HSI avaliação multiprofissional individualizada para que obtenham o controle adequado da dor, considerada um sintoma persistente e incapacitante do câncer recorrente ou metastático.
 
“A dor oncológica pode ser controlada na grande maioria dos pacientes por meio de estratégias seguras”, diz Dr. Durval Campos Kraychete, especialista no assunto. A abordagem e o tratamento são realizados por médicos e equipe multidisciplinar especializada em ministrar e monitorar o uso de fármacos, aplicar técnicas não farmacológicas como acupuntura, e indicar quando necessário procedimentos intervencionistas, como bloqueios regionais e implantes de bombas para infusão de fármacos.
 
Estudos e pesquisas recentes sugerem que o tratamento adequado da dor do câncer pode influenciar as perspectivas de sobrevivência. “O cuidado humanizado também favorece o alcance dos melhores resultados terapêuticos”, acrescenta Dr. Durval Kraychete, ao reforçar que os analgésicos são prescritos a partir de diretrizes desenvolvidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e de estudos sobre os fatores que influenciam a adequação da analgesia e os efeitos na percepção do alívio da dor e do estado funcional dos pacientes.
 
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