10 Dec 2023
Nova espécie de anfíbio é descoberta por pesquisadores no Sul da Bahia

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Segundo os pesquisadores, na roda de capoeira regional, o toque de “Iúna” é executado para a formatura de alunos graduados ou é reservado para o jogo de professores e mestres. Com essa homenagem, os autores celebram o rico legado afro-brasileiro deixado pelos mestres da capoeira na resistência, consolidação e perpetuação desta arte marcial.
Essa é a quinta espécie do grupo Phyllodytes que a equipe de pesquisadores do Departamento de Ciências Biológicas (DCB) da Uesc descreve ao longo de dez anos de pesquisa de campo.
Função ecológica
Os pesquisadores também comprovaram que a espécie tem como uma de suas fontes de alimento larvas de mosquitos que transmitem doenças como dengue, zika ou chikungunya. “De fato as pererequinhas-de-bromélia desempenham função ecológica que beneficia o ser humano”, disse o professor Mirco Solé, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (BA).
“Dentre elas [as 14 espécies já descobertas] têm uma que já foi estudada, e da qual sabemos que os girinos conseguem se alimentar de larvas de mosquitos. Ela atua como controlador biológico de larvas de mosquitos que transmitem dengue, zika ou chikungunya, que se desenvolvem nas axilas de bromélias.”
Novos estudos
Com a descoberta, novas perguntas surgem sobre a espécie e, com isso, a expectativa é de que novos estudos sejam implementados. “Primeiramente queremos entender se o que temos descoberto para uma das espécies de pererecas-de-bromélias – o fato de elas conseguirem se alimentar de larvas de mosquito – é uma peculiaridade dessa única espécie ou se é um padrão para todas as espécies do gênero”, afirmou o pesquisador.
Segundo ele, caso se confirme que todas as espécies atuam como biocontroladores de mosquitos “ficará mais fácil explicar a importância de preservá-las para a sociedade." Para isso serão feitos experimentos no Laboratório de Herpetologia Tropical da UESC, informou.
“Acreditamos que a nova espécie possa ocorrer em outros locais de Mata Atlântica da Bahia. Porém, como os últimos fragmentos dessa floresta estão sendo destruídos a um ritmo acelerado, a sobrevivência da espécie pode estar comprometida”, complementou.
As informações são do g1 Bahia e da Agência Brasil.
* Publicado por N.R. Foto: Uesc/Divulgação.
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