Nova Ceasa vai fortalecer economia baiana e garantir benefícios sociais à comunidade do entorno

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Com ampliação, requalificação, novos acessos e ações socioambientais, o novo Centro de Abastecimento da Bahia – Ceasa vai ampliar a capacidade de venda e abastecimento da Região Metropolitana de Salvador (RMS), aumentando também a geração de emprego e renda dos baianos. Em 2019, a comercialização de hortifrutigranjeiros no local movimentou R$ 1,2 bilhão, equivalente a 5,7% de toda a venda desta produção agrícola no estado. Do total de itens ofertados na unidade, 75% é de origem baiana.

Nesta quinta-feira (16), às 9h, pelo canal no Youtube da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE), o Governo do Estado vai realizar mais uma audiência pública para apresentar o projeto da nova Ceasa, que já contempla as colaborações enviadas pela população durante a consulta pública e diversas reuniões realizadas com entidades de classe, representantes, permissionários, ambulantes, entre outros interessados. Após esta audiência, os ajustes finais serão feitos para lançamento do edital que prevê a concessão do equipamento.

Considerando que o aumento de área de comercialização na Ceasa, após a concessão e ocupação total, será de cerca de 33% em relação a área atual, isso representará um incremento mensal na comercialização estimado em R$ 36,6 milhões, refletindo diretamente na produção agrícola do estado, uma vez que a maior parte dos produtos comercializados no centro de abastecimento tem origem no estado da Bahia.

Instalações

Com a concessão da Ceasa, as instalações físicas irão passar por uma completa requalificação, não só com a reforma de antigas estruturas, como também a construção de novas áreas comerciais e de suporte à logística operacional. Esta requalificação irá permitir a ampliação e acolhida de mais permissionários que, na relação com a concessionária, serão os locatários.

A concessão prevê também a ampliação dos negócios já existentes, com a construção de mais dois galpões não permanentes (GNP’s), compostos por 434 módulos e dois galpões permanentes (GP) com total de 68 boxes, o que corresponde a um incremento de área bruta locada (ABL) de cerca de 14.000m, bem como oportunizar novos negócios, a exemplo da construção de um complexo com quatro Centrais de Distribuição e uma estrutura de frigorífico com, aproximadamente, 1.400 m².

Para o chefe de gabinete da SDE, Luís Gugé, além de ampliar a movimentação econômica da Bahia, vai viabilizar novas oportunidades de negócios para quem está na informalidade. “A acolhida de novos permissionários tem como premissa, no projeto da concessão, regularizar os comerciantes informais que atualmente trabalham na Ceasa. Temos, como exemplo, os cerca de 300 comerciantes avulsos, ditos ‘sem terra’, que irão vender seus produtos nos novos galpões não permanentes que serão construídos, com padrão de qualidade”, avalia.
 
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