10 May 2015
No Dia das Mães, o nosso grito parado no ar é: “ Saudades de Terezinha Cardoso”

Há colunistas e colunistas. Se a coluna for boa, todo mundo sonha em aparecer nela. A de Terezinha Cardoso, no A Tarde, que passa, publicamente, por uma temporada de vacas magras, sempre foi a mais exclusiva da Bahia. Terezinha rapidamente, quando assumiu o espaço, tornou-se uma grife. Se alguém quisesse encontrá-la, bastava procurar os ricos e poderosos – Ela não perdia um minuto de seu tempo com quem não tinha poder, brilho, cultura e inteligência. Terezinha usava a pena – à la Balzac – para conquistar seu espaço. E conquistou. Fez muito sucesso durante todos os domingos, semanalmente, por anos e anos.
Certa feita, publicamos que Larissa Bicalho era uma espécie de Farol da Barra de saias por causa de seu brilho. Terezinha não entendeu e achou um exagero. Subiu uma matéria falando sobre o assunto. Adoramos. Depois do caráter, a melhor coisa que uma pessoa pode ter é opinião.
Enfim, a nossa homenagem, hoje, Dia das Mães, é dela, que deixou o jornalismo social carente. Os domingos nunca mais foram os mesmos.
Foto: Reprodução.