Nike demitirá funcionários não vacinados neste fim de semana, diz jornal

José Mion é jornalista, assessor de imprensa, apaixonado por Gastronomia e escreve para o Alô Alô Bahia.

Na contramão da decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que resolveu contrariar o presidente Joe Biden quanto à obrigatoriedade da vacinação, a Nike segue firme e decidiu que vai demitir, já neste fim de semana, quem não vacinar. Dando a cara a tapa, a empresa não comunga da posição dos juízes americanos, que bloquearam a ideia de Biden de impor vacinação contra a Covid em empresas com mais de 100 funcionários. Por lá, consideraram válida apenas a obrigatoriedade para funcionários do sistema de saúde pública.
 
A Nike, pelo jeito, concorda com Biden e, já neste sábado (15), demitirá funcionários não vacinados que não apresentem nenhum tipo de isenção médica ou religiosa. A medida segue o pensamento do governo, que se tivesse a imposição aprovada na Suprema Corte, obrigaria mais de 22 milhões de norte-americanos a tomarem a vacina nas próximas semanas, número bastante expressivo.
 
Apesar da postura firme, a Nike pode enfrentar resistência legal, já que, segundo o jornal The Oregonian, cerca de 120 funcionários da empresa já teriam demonstrado objeção à medida. Não está claro quantos membros desse grupo não são vacinados.
 
Até o momento, a Nike não abordou seu relacionamento com Kyrie Irving, jogador de basquete que representa a marca e é declaradamente não vacinado, inclusive liberado para jogar pelo time Brooklyn Nets apenas em jogos fora de Nova Iorque, já que alguns ginásios locais não permitem acesso de pessoas que não comprovem vacinação. Com a marca continuando a patrocinar Irving — através de contrato de US$ 11 milhões por ano –, a postura dura para os funcionários tem sido vista como uma via de mão dupla, mesmo o atleta não sendo um funcionário da Nike. Aguardemos os próximos capítulos.
 
Foto: Reprodução. Siga a gente no Instagram @sitealoalobahia.

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