Navio Pirata maior? Músicos do BaianaSystem negam aumento do trio para o Carnaval 2024: 'Tamanho não é documento'

Kirk Moreno é jornalista, assessor de imprensa e escreve para o Alô Alô Bahia. Insta: @kkmoreno.

O grupo BaianaSystem foi a terceira atração do Festival da Virada Salvador, nesta sexta-feira (29). Antes de subir ao palco, os integrantes conversaram com a imprensa nos bastidores da festa que acontece na Arena Daniela Mercury, na orla da Boca do Rio. O vocalista Russo Passapusso e o guitarrista Roberto Barreto falaram sobre a possibilidade de aumentar a potência do som do Navio Pirata, trio menor do que os tradicionais que virou um fenômeno na folia baiana ao movimentar especialmente o Furdunço (domingo que antecede o Carnaval).

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“Isso (volume do som) é um problema que vem desde o início e, na verdade, o Furdunço começa com essa ideia, realmente, de diminuir um pouco o tamanho do trio, voltar um pouco ao que era o trio antes, e aproximar do público. Agora, você sabe que o som chega também num limite de físico que, para você aumentar ainda mais, você precisa do tamanho”, disse Roberto, que ressaltou pesquisas a cada ano para dar mais potência ao equipamento sonoro. 

Mesmo com um som mais baixo que os trios tradicionais, Roberto falou que não há um prejuízo na relação com o público e afirmou que a ideia é manter o tamanho do Navio Pirata: “A gente entende que tem uma comunicação ali no Furdunço, que, mesmo que ele não tenha esse mesmo impacto, não tenha esse som, isso vai chegando nas pessoas através da vibração. A ideia é a gente manter um Navio Pirata justamente nesse tamanho para poder aproximar mais do público”. 

Russo também alertou para a importância de uma educação sonora durante o Carnaval. “A gente preserva essa ideia de que a gente consiga passar e também não ferir o outro trio que está na frente. A frequência grave tem um alcance maior e, naturalmente, ela atrapalha o som da frente. Muitas das vezes as pessoas que estão lá no fundo não estão ouvindo o som, mas elas estão analisando as outras e conseguem entender o mesmo espectro sonoro através disso. O tamanho do trio não é documento e tem a ver com a relação de conseguir lidar com os outros trios sem fazer briga, sem fazer uma disputa”.

russobaiana

* Colaborou Naiana Ribeiro. Fotos: Elias Dantas/Alô Alô Bahia.

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