8 Oct 2021
Navio laboratório da fundação francesa Tara Océan aporta em Salvador

A missão da Tara Océan faz parte do programa internacional de pesquisa AtlantECO, que conta com 36 institutos parceiros de 13 países, incluindo o Brasil. O objetivo da missão é estudar o microbioma oceânico e suas interações com o clima, bem como o impacto da poluição nos oceanos.
“A mensagem do TARA por onde passa tem o intuito de ressaltar a importância de preservar os oceanos, a vida marinha e os microrganismos que fazem parte do seu ecossistema. O mar é tão importante quanto as florestas”, alerta o diretor de Relações Internacionais da Fundação TARA, André Abreu.
Em cada parada, a Fundação Tara, em parceria com a Embaixada da França no Brasil e a rede de Alianças Francesas, prepara exposições, oficinas e conferências em espaços públicos, assim como visitas à escuna que, por enquanto, seguem virtuais. Em função da pandemia, as atividades na capital baiana acontecerão perto da Marina, no espaço HUB Salvador, com público limitado e orientado a seguir todos os protocolos sanitários. A programação inclui apresentação virtual da embarcação em português, exposição de microrganismos e atividades lúdicas, como jogos, além da exibição de filmes.
A programação inclui a exposição “Plástico no mar: as soluções estão em terra”, na Aliança Francesa de Salvador, com ilustrações e infográficos sobre os problemas causados pela poluição plástica e as soluções para limitar seu impacto, além da exposição "Matérias plásticas: vidas selvagens", organizada pelo IRD, instituto francês de pesquisa para o desenvolvimento, que fica em cartaz no Museu Náutico do Farol da Barra até dezembro.
O destaque fica por conta do evento cultural “Nosso Oceano Atlântico”, que acontece no dia 12 de outubro, no Museu Náutico do Farol da Barra, e abordará a ligação entre o Brasil e a África. Na ocasião, o artista plástico Menelaw Sete fará uma homenagem aos pequenos com participação de 30 crianças de um projeto social coordenado por ele. “Vamos realizar um evento que valorize esse oceano comum a África e ao Brasil, um só ecossistema, tão rico e ainda tão pouco conhecido”, adianta o carioca André Abreu.
Foto: Divulgação. Siga a gente no Instagram @sitealoalobahia e no Twitter @aloalo_bahia.