Não tossir, espirrar ou respirar: há jeito seguro de abraçar na pandemia?

A necessidade de distanciamento social na pandemia fez com que algumas pessoas exercessem a criatividade para se abraçar. Há quem improvisou cortina de plástico para encostar nos avós ou até fez "traje anticovid-19" para abraçar a professora.
 
 O jornal The New York Times listou dicas para quem deseja se envolver nos braços do outro, sugerindo desde prender a respiração até cronometrar o tempo de carinho. Mas será que mesmo com todas essas regras e parafernálias há risco de exposição ao vírus?
 
Milena Ponczek, pós-doutoranda em ciências atmosféricas na USP (Universidade de São Paulo), que trabalha com aerossóis, analisou estudos sobre o risco de exposição viral por contato próximo e concluiu que é melhor deixar o abraço para outro momento.
 
Segundo ela, o principal problema é o número de assintomáticos, ou seja, pessoas que têm o vírus, mas não têm sintomas e, portanto, não sabem que estão doentes. Ao falar ou respirar, esse indivíduo solta partículas contaminantes, mesmo que esteja de máscara. Um abraço, então, pode ser uma ponte para que essas partículas cheguem a outra pessoa saudável.
 
Foto: divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

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