7 Jul 2021
Museu Cidade da Música terá do axé ao hip-hop, passando pelo samba e batida afro do Ilê Aiyê

O museu propõe uma viagem visual e sonora para contar a história da música da Bahia, de seus principais ícones a artistas da cena contemporânea, do rap ao arrocha. “A nossa ideia é fazer do museu um espaço inclusivo. Temos aqui a história clássica, a história a ancestralidade, dos grandes nomes, mas também incluímos a turma que está fazendo música hoje e que vem das periferias”, disse Gringo, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a reportagem do jornal, o acervo do museu é 100% audiovisual e mescla vídeos históricos, imagens contemporâneas e depoimentos que formam um mosaico perpassando os principais nomes e movimentos musicais de destaque na Bahia. Devido à pandemia, o museu foi pensado em um formato no qual o visitante escolherá o conteúdo a que assistirá a partir do próprio celular, evitando toques nas telas do museu e o uso de fones de ouvido compartilhados.
“O museu é uma aula sobre Salvador tendo a música como trilha sonora. Para a população local, ele reforça um sentimento de pertencimento. Para quem é de fora, é uma forma de conhecer o que é a cidade”, diz o antropólogo Antonio Risério, responsável pela pesquisa e concepção do conceito do museu.
No primeiro pavimento, o visitante faz uma espécie de passeio visual pelos principais bairros de Salvador, com vídeos com cerca de 20 minutos sobre 27 regiões da cidade e a suas relações com a música. Já o segundo, ainda de acordo com a reportagem, é destinado a contar a história da música de Salvador em vídeos veiculados em cabines para até três pessoas.
Por sua vez, o terceiro pavimento conta com três cabines de som, uma delas dedicada especificamente ao hip-hop, onde os visitantes terão o seu karaokê particular em um cardápio de músicas de artistas baianos.
Veja fotos Fotos: @myphantomtoy e Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.