Museu Afro Brasil homenageia artista plástico Emanoel Araujo

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O Museu Afro Brasil, em São Paulo, ganhou nova placa com o nome que homenageia o escultor Emanoel Araujo, fundador e diretor-curador do equipamento cultural, localizado no Parque Ibirapuera. Araujo morreu no último dia 7 de setembro, aos 81 anos. 

Nesta semana, o governo paulista entregou a primeira fase das obras de restauração, reforma e modernização do edifício que integra o conjunto arquitetônico do parque, concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O MAB fica no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega. Até o momento, 70% da obra foi concluída. O restante deve ser finalizado em março de 2023.

“É um investimento de R$ 20 milhões do governo de São Paulo para reformar, modernizar e ampliar o Museu Afro Brasil, que é um dos mais importantes do mundo. Tem um acervo de mais de 9 mil obras de arte africanas, afrobrasileiras e brasileiras, relacionadas à nossa herança, à nossa raiz africana”, apontou o secretário estadual de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.

A nova denominação Museu Afro Brasil Emanoel Araujo foi publicada em decreto estadual no dia 24 de novembro.


Reforma

A obra no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega inclui a reconfiguração do layout das áreas técnicas situadas no piso térreo, a ampliação da reserva técnica, novas salas de trânsito e de quarentena para as obras, além de novas áreas de marcenaria, montagem, elétrica e um novo e ampliado almoxarifado. Os banheiros foram reformados e estão inteiramente acessíveis.

Também foram feitas mudanças para acessibilidade no Teatro Ruth de Souza, que recebeu rampas de acesso ao palco, novos camarins, áreas de uso comum e administrativas.

Está pendente a instalação dos elevadores panorâmicos que darão acesso ao piso superior e inferior do pavilhão, que deve ser realizada em janeiro. A parte externa, incluindo a cobertura, será finalizada até março de 2023.


 
 

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