Moraes manda Justiça Federal investigar Roberto Jefferson por atirar na PF

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta (9) que a Justiça Federal de Três Rios, no Rio de Janeiro, dê continuidade às investigações contra o ex-deputado federal Roberto Jefferson, preso no fim de outubro depois de ter disparado cerca de 20 tiros de fuzil e lançado duas granadas contra agentes da Polícia Federal (PF).

"Declino, na competência do STF, ao Juízo da 1ª Vara Federal de Três Rios (RJ) tão somente em relação aos crimes previstos no Código Penal, e outros eventualmente conexos, pelos quais Roberto Jefferson é investigado, preservados todos os atos decisórios, cabendo ao Juízo declinado a reavaliação periódica da prisão, nos termos do Código de Processo Penal", escreveu o magistrado.

Após audiência de custódia em 24 de outubro, o juiz Aírton Vieira, auxiliar de Moraes no STF, determinou que o político fosse transferido para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Rio de Janeiro.

Voltada para detentos com nível superior completo, a unidade penitenciária havia abrigado o ex-congressista de agosto de 2021 até janeiro deste ano. O mandado de prisão foi emitido depois de a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB) publicar em redes sociais um vídeo em que o pai aparecia proferindo insultos misóginos contra a ministra Cármen Lúcia, do STF.
 

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