17 Aug 2023
Moraes autoriza quebra dos sigilos bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle

O pedido de abertura dos dados bancários e telefônicos do ex-casal presidencial foi feito pela Polícia Federal, após a operação que fez buscas e apreensões em endereço do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Houve buscas também na casa do pai de Cid, o general da reserva Mauro Lourena Cid.
A operação investiga se militares ligados ao ex-presidente negociaram joias de maneira ilegal. O valor das transações podem ter passado de R$ 1 milhão.
Mais cedo, nesta terça, o advogado Cezar Bittencourt, que faz a defesa de Mauro Cid, afirmou que seu cliente vai admitir que vendeu joias da Presidência a pedido do próprio Bolsonaro. Além disso, Cid vai informar que passou o dinheiro para o ex-presidente.
Cid está preso desde maio. Ele era um dos principais homens de confiança de Bolsonaro ao longo dos quatro anos no Palácio do Planalto.
As joias foram presentes dados a Bolsonaro no exercício do mandato. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), presentes dessa natureza devem ser incorporados ao acervo da União, e não podem ser vendidos como itens pessoais. Com informações do portal g1.
Leia também: Cid confessará que Bolsonaro é mandante no caso das joias, diz revista
*Publicado no J.G. Foto: Alan Santos/PR.
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