17 Nov 2023
Ministro de Minas e Energia defende debate sobre volta do horário de verão: 'É importante para o Brasil'

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu em entrevista à Globonews nesta sexta-feira (17), que o debate sobre a volta do horário de verão não leve em conta apenas a economia de energia mas, também, os impactos da mudança nos costumes e consumo da população. Para ele, a discussão ultrapassa a questão da economia de energia.
Na entrevista, Silveira também cobrou que a Petrobras reduza preços diante da queda internacional no preço do petróleo.
Na entrevista, Silveira também cobrou que a Petrobras reduza preços diante da queda internacional no preço do petróleo.
Silveira afirmou que a alteração da hora traz “impulsos econômicos” e que o debate precisa estar “desatrelado da questão exclusivamente energética” que, segundo ele, não motiva a retomada da medida. O ministro garantiu que não deve acontecer racionamento de energia no país em 2023, pois os reservatórios das usinas estão cheios. "Não temos risco de racionamento, não temos risco de falta de energia", disse.
O ministro também comentou que tem mantido diálogo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) sobre o assunto. Em setembro, a associação enviou uma carta ao presidente Lula pedindo a retomada do horário de verão. No documento, a Abrasel apresentou um estudo que indica que o impacto no faturamento dos bares e restaurantes poderia ter alta de 10% a 15% com a retomada do horário de verão.
Segundo os setores de turismo e atendimento, o tempo "extra" de luminosidade no fim do dia estimula os clientes a permanecer na rua por mais tempo e consumir mais.
"Há um impulso econômico em alguns setores. Então, eu tenho defendido junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, à Economia, que a gente possa olhar o horário de verão de uma forma mais holística, mais ampla. É importante para o Brasil, mesmo que tenhamos um momento de segurança energética como hoje, quando ela [a mudança nos relógios] impactar positivamente a economia", afirmou Silveira.
Na mesma entrevista, o ministro voltou a cobrar da Petrobras uma redução de preços dos combustíveis em função da queda no valor do petróleo no mercado internacional.
Segundo o gestor, o governo calcula que seria possível uma redução entre R$ 0,32 e R$ 0,42 no preço do litro do diesel e de R$ 0,10 a R$ 0,12 no valor da gasolina.
“Fiz essa manifestação à Casa Civil. É importante, respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica. Mas já está na hora de puxarmos a orelha da Petrobras, de novo, para que ela volte à mesa e possa colocar com clareza”, disse o ministro.
Foto: Reprodução/Roque de Sá/Agência Senado.
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