Millennials agitam mercado de casas de luxo nos Estados Unidos

Adultos nascidos de 1981 a 1996, os chamados millennials representam a maior parcela dos compradores de casas nos Estados Unidos (38%), de acordo com uma pesquisa da Associação de Corretores de Imóveis do país, divulgada no ano passado. 

“Eles estão muito interessados em ter uma casa. Apenas esperaram mais para comprar a primeira”, afirma Bradley Nelson, diretor de marketing da Sotheby’s International Realty, que também explica que essa geração tem investido mais alto nos imóveis.

“No passado, as pessoas compravam uma propriedade modesta, viviam nela até começar uma família e depois trocavam por uma propriedade maior. Para a geração dos millennials, não é incomum que a primeira compra seja uma casa de luxo multimilionária nos Estados Unidos ou internacionalmente”, comenta.

Nessa toada, a geração tem se tornado rapidamente uma força dominante no mercado imobiliário de ponta.

“Os baby boomers estão se aposentando em locais mais ensolarados, enquanto o trabalho remoto permitiu que a geração mais jovem subisse um degrau na escala da habitação em cidades menores e mais acessíveis”, indica um novo relatório da Sotheby’s sobre o luxo global em 2021. 

“Ênfase em questões como a sustentabilidade certamente aumentará com o envelhecimento dos millennials que, com 72,1 milhões, é a maior geração adulta, com preferências de consumo únicas que influenciarão profundamente na direção do mercado de habitação de luxo”, continua o relatório.

Além disso, os millennials são a geração mais instruída da história, com rendimentos mais altos e maior possibilidade de herdar bens do que qualquer geração anterior, de acordo com relatório de maio de 2020 do Instituto Brookings.

Caracterizadas por seus valores tecnológicos e ambientalmente conscientes, as preferências dessa geração devem moldar sensivelmente o mercado, uma dinâmica que vem se mostrando durante a pandemia de Covid-19. Começando quase imediatamente após a chegada do coronavírus, por exemplo, os compradores começaram a se ‘aglomerar’ em áreas que ofereciam facilidade para caminhar, natureza e uma qualidade de vida completa. As informações são da revista Exame.

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