Mercado de música fatura quase R$ 1,2 bilhão no primeiro semestre de 2023 no Brasil

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Expressão artística e cultural presente no dia-a-dia das pessoas, a música tem grande relevância econômica e registrou um faturamento de quase R$1,2 bilhão somente nos seis primeiros meses de 2023, segundo dados da Pro-Música, entidade que reúne as principais gravadoras e produtoras fonográficas do país. O volume é 12,6% maior que o mesmo período do ano anterior. O levantamento considera somente as receitas nos formatos digital e físico.  

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O maior responsável pelo crescimento do mercado nos primeiros seis meses deste ano foi o streaming - 99,2% do total das receitas, que aumentaram 12,4%, chegando a R$ 1,181 bilhão.

Os lucros com assinaturas em plataformas digitais alcançaram R$ 775 milhões, um crescimento de 17,8%. Já o faturamento do streaming remunerado por publicidade foi de R$ 406 milhões, 3,2% a mais em comparação ao mesmo período de 2022.

As receitas de vendas físicas tiveram faturamento de R$ 8 milhões - 0,6% do total da indústria fonográfica brasileira. No formato físico, os discos de vinil foram os mais vendidos, com ganhos de R$ 5 milhões. Na sequência vieram os CDs, com R$ 3 milhões.

Mercado mundial

Em 2022, o mercado fonográfico brasileiro arrecadou R$ 2,526 bilhões - 15,4% a mais que em 2021. Com isso, saltou duas posições no ranking da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). Atualmente, o país ocupa agora o 9º lugar no mercado mundial da música.

Direitos autorais

De acordo com o relatório “O que o Brasil Ouve”, divulgado pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a participação do streaming cresceu em importância na arrecadação de direitos autorais. Até novembro de 2021, o setor contabilizou R$ 225,6 milhões arrecadados em execução pública das plataformas.

Mulheres

No mercado da execução pública de músicas no país, a presença feminina ainda é discreta quando comparada aos homens, mas a situação vem mudando. É o que aponta a terceira edição do estudo “Mulheres na Música”, também do Ecad.

Em 2022, as mulheres titulares (compositoras, intérpretes e musicistas) receberam 8% do total destinado às pessoas físicas na distribuição de direitos autorais - cerca de R$ 58 milhões.  Na comparação com 2021, o valor significa um aumento de 45%.

Shows

Um dos segmentos que impulsiona a indústria da música, o mercado de shows e eventos teve em 2022 um crescimento de 309,5% em relação a 2021, segundo o Ecad. Foram cerca de 55 mil. Também em 2022, o Ecad distribuiu R$ 1,2 bilhão em direitos autorais, um crescimento de 36,6% em comparação a 2021.

Publicado por Hilza Cordeiro | Foto: Divulgação

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