14 Sep 2023
Mauro Cid assume que entregou dinheiro das joias a Bolsonaro "em mãos", diz revista
O militar informou que, antes de terminar o governo, o presidente pediu ao coronel que avaliasse alguns presentes — itens, segundo ele, classificados como “personalíssimos”, que faziam parte do acervo pessoal do presidente e, por essa razão, podiam ser comercializados.
“A venda pode ter sido imoral? Pode. Mas a gente achava que não era ilegal”, contou o ex-ajudante de ordens. Para os investigadores, Bolsonaro criou uma estrutura para desviar bens públicos de alto valor para fins de enriquecimento ilícito. Cid deu detalhes fundamentais para a investigação comprovar que Bolsonaro se beneficiou do esquema. Segundo o ex-ajudante de ordens, o dinheiro da venda dos relógios foi depositado na conta do pai dele, o general Mauro Lourena Cid, sacado em espécie e repassado em mãos a Bolsonaro — “Em mãos. Para ele”. A entrega dos valores— 68 000 dólares, segundo os federais — se deu de maneira parcelada, parte do pagamento ainda em solo americano.
Confira mais detalhes na reportagem da revista Veja.
Por: Matheus Simoni / Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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