16 Jan 2024
Matriarca do Samba: baiana Tia Ciata é homenageada no Museu do Amanhã em centenário de sua morte

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No último sábado, 13 de janeiro, completou-se 170 anos que Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, nasceu em Santo Amaro da Purificação, no recôncavo baiano. Em abril, serão 100 anos de sua morte, após uma vida intensa de participação na promoção do samba e do candomblé.
Sendo uma das mais famosas quituteiras da época, promoveu grandes encontros de sambistas em sua casa, que também era seu terreiro. Entre tantas pessoas, ela recebia a chamada santíssima trindade do samba, composta por Donga, Pixinguinha e João da Baiana. Foi onde se juntou o estilo da musicalidade do Rio com o samba de roda da Bahia.
Tudo isso em uma época em que os tidos “ajuntamentos” eram criminalizados e as rodas de samba proibidas. Sinônimo de resistência, Tia Ciata marcou não só a história da música, como também deixou um legado político-cultural eterno.
De acordo com a professora Helena Theodoro, da UFRJ, o envolvimento de Tia Ciata com a música resultou na criação das escolas de samba com os primeiros desfiles, na Praça Onze, próximo a casa e terreiro dela.
Tia Ciata é homenageada em muro do Largo João da Baiana, na Pedra do Sal, zona portuária do Rio de Janeiro, tradicional reduto do samba
Publicado por Hilza Cordeiro, com informações da Agência Brasil | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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